Por Nélio Azevedo
Passados alguns meses do início das manifestações por esse Brasil a fora o país mudou muito pouco, continuam as rixas entre o STF e o Legislativo; parlamentares continuam envolvidos em falcatruas e crimes, serão julgados e até mesmo presos, mas com o mandato garantido pelo espírito de porco, (digo, de corpo); prefeitos, governadores e outras altas autoridades continuam se servindo do Estado e suas mordomias com ou sem hélices; os meios de transporte de massa continuam prestando um péssimo serviço; os médicos dos hospitais públicos, ah! Esses então, continuam fugindo do serviço igual o capeta foge da cruz (e não é só em Araruama). A insegurança pública tá de fazer inveja na população Síria. O descaramento é tanto que vai faltar óleo de peroba, principalmente em Brasília e adjacências. Policiais continuam distribuindo balas e porradas indiscriminadamente, nos fracos e pacíficos manifestantes; os vândalos continuam vandalizando bancos e agências de automóveis e os candidatos que ainda não estão em campanha continuam descaradamente em campanha e praticando o que sabem fazer muito bem: baixaria, politicagem e calúnia. O Brasil segue seu rumo sem que nada mude.
Aquela gritaria das ruas não surtiram o efeito que se esperava e esse silêncio ou o grito localizado contra este ou outro político não reflete os anseios em sua real extensão.
Senhoras e senhores, penso que depois do carnaval esse país irá entrar em rota de convulsão social e nem um possível título de hexa irá nos salvar, o ápice deverá acontecer no período da Copa de 2014 e veremos coisas que nunca vimos e o recibo dessas ações será entregue nas eleições. Quem viver irá para a rua votará.