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domingo, 23 de dezembro de 2012

O retorno à inocência

Sou um homossexual católico: Você pode me ajudar a sair dessa minha confusão?
A primeira coisa é que você deve dar o fora do seu catolicismo; essa é a verdadeira confusão.

Homossexualidade não é um problema tão grande, na verdade, não é absolutamente um problema. Faz parte da liberdade humana.

Não há nada de errado se duas pessoas escolhem um certo tipo de relacionamento sexual; isso não é da conta de ninguém.

Mas os padres e os políticos estão se metendo em tudo! Eles criam desnecessariamente culpa em você.

Se dois homens estão apaixonados, o que há de errado nisso? Que dano eles estão causando um ao outro? De fato, eles parecem mais felizes do que os heterossexuais; eis porque eles são chamados de “gay”.

Isso é estranho: nunca vejo lésbicas alegres; elas parecem tristes, elas parecem muito sérias; mas os homossexuais sempre parecem muito alegres, muito doces, realmente um mel.

Tenho imaginado qual é o problema, porque as lésbicas não estão tão felizes? Talvez elas não possam desfrutar do ato de chatear, que tem sido uma eterna alegria para a mulher. De fato, sem a chateação delas não acho que alguém se tornaria religioso.

Todos os seus santos são um subproduto da chateação. Todos os seus santos devem estar imensamente agradecidos as mulheres: elas os levaram a ser espirituais! Elas não deixaram nenhuma possibilidade para eles no mundo; eles tinham que fugir para os monastérios.

Eles dizem que estão indo em busca de Deus; na verdade, eles estão simplesmente fugindo da esposa. Eles foram covardes.

Lésbicas não parecem muito felizes. Alguma coisa está faltando e esse algo parece ser que elas não podem torturar uma à outra. Elas entendem uma a outra perfeitamente bem e devido a que elas se entendem muito bem não resta mais nenhum mistério.

O homem vive na cabeça, a mulher vive no coração. O coração pode alegrar-se somente quando há alguma coisa muito misteriosa, algo como um koan: O ganso na garrafa. Nem a garrafa pode ser quebrada nem o ganso pode ser morto, e ele precisa ser retirado da garrafa. O coração gosta do misterioso; a cabeça não está interessada no misterioso, ela está interessada na confusão, no enigmático.