Documento pedindo providências foi protocolado na Ouvidoria Geral do Estado. G1 entrou em contato com o governo de Minas, que deve se pronunciar na segunda (19)
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde, que informou que devido ao ponto facultativo nesta sexta-feira (16) a equipe técnica só poderá trazer um retorno sobre o caso na próxima segunda-feira (19).
As dificuldades financeiras na saúde de Viçosa novamente foram alvo de discussão em reunião realizada na Câmara Municipal na última terça-feira (13). Na ocasião, representantes do Executivo e do Legislativo apresentaram alternativas para cobrar de forma mais efetiva o pagamento dos débitos.
O diretor administrativo do HSJB, Sérgio Cardoso Pinheiro, relatou que os recursos referentes ao programa Pro-Hosp, do governo estadual, ainda não foram repassados em 2017. “Ainda não recebemos os valores do Pro-Hosp deste ano, o que recebemos até agora são de atrasados de 2016”, declarou.
Pinheiro revelou ainda que o prazo máximo estipulado pela OGE para responder à solicitação é fevereiro de 2018. “É o prazo máximo para darem uma resposta, mas não para quitarem o débito, a situação nos preocupa”, completou.
Com a situação financeira do HSJB, profissionais chegaram a sinalizar uma paralisação de atividades da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), em março deste ano. A direção iniciou em maio uma campanha para arrecadar fundos para manutenção da instituição que, segundo Pinheiro, conta com alguns atrasos, mas com todos os serviços em funcionamento.
O HSJB realiza atualmente uma média mensal de cinco mil atendimentos, sendo 80% deles através do Sistema Único de Saúde (SUS), divididos entre internações, pronto-atendimento, ortopedia e hemodiálise. O hospital conta com 120 leitos, CTI, consultórios e centros cirúrgicos.
Com informações do G1
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