Foi preso em flagrante, em Ipatinga, nessa terça-feira (6), o investigador de polícia F.C.S., de 44 anos. Ele é suspeito de praticar o crime de concussão, que é a extorsão praticada por servidores públicos, e está preso na Casa de Custódia da Polícia Civil, na capital.
Na quarta-feira (7), foi solicitado à Justiça, pela Corregedoria-Geral de Polícia Civil, o mandado de prisão preventiva do delegado de polícia R.C.B.B.O., de 32 anos. O mandado foi expedido no mesmo dia pela Justiça. Ele também é suspeito do crime de concussão e ainda não foi localizado.
As investigações acerca do fato em questão estão sendo empreendidas pela Corregedoria-Geral de Polícia Civil e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em Ipatinga, e terão prosseguimento no intuito de identificar outros possíveis envolvidos.
Concussão
É o crime praticado por funcionário público, em que este exige, para si ou para outrem, vantagem indevida, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela. O crime é punido com pena de reclusão, de dois a oito anos, e multa. Os parágrafos 1º e 2º, do artigo 316, do Código Penal, preveem o excesso de exação, que são as formas qualificadas do delito de concussão, em que se pune mais severamente, com pena de reclusão de três a oito anos e multa, o funcionário que exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, e com pena de reclusão, de dois a doze anos, e multa, aquele que desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos.
Com informações da Doctum TV
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