Nesta sexta-feira (22), o investigador da Polícia Civil de Raul Soares, Alexandre Amaral da Silva, recebeu uma ligação telefônica do empresário Silvinho da Deleite, informando que uma pessoa de nome Mayron havia ligado para ele e pedido para que levasse uma certa quantidade de queijo muçarela até à cidade de Rio Casca e que, quando ele chegasse ao local, efetuaria o pagamento da mercadoria com um cheque.
Silvinho contou ao Policial que desconfiava do mesmo, pois, dias antes, ele esteve em seu laticínio tentando passar um cheque para efetuar uma compra. Como ele agora tinha conhecimento de que Mayron já havia passado outros cheques na cidade e que, um deles, havia sido apreendido na Depol com suspeita de ser falso, sua desconfiança aumentou.
O empresário, então, marcou um encontro com Mayron em um posto de gasolina na estrada de Rio Casca. Enviou o motorista José Geraldo com a mercadoria e solicitou à Polícia Civil que o acompanhasse, pois estava preocupado achando que poderia ocorrer um crime.
Ao entender que o caso se configurava como crime de estelionato e formação de quadrilha, o investigador Alexandre e o agente Erlon acompanharam o motorista nessa diligência. Durante o trajeto, Mayron ligou por diversas vezes ao motorista da Deleite, marcando a cada ligação um local diferente para o encontro, até que no último contato, ficou combinado que se encontrariam no pátio da Cotochés.
Ao chegar ao local, o suposto Mayron foi logo esvaziando o porta-malas de seu automóvel, placa GSW-4793, e pedindo que o motorista colocasse a mercadoria ali. Nesse momento, o investigador Alexandre ao perguntar o seu nome ele disse que se chamava Luiz de Oliveira Filho e que era sócio de Mayron e que os dois haviam comprado a muçarela, pois estavam montando uma pizzaria. Ao ser indagado sobre onde estaria Mayron, ele, apesar de garantir que ele viria, o mesmo não compareceu. Como havia mais de uma hora que esperavam sem que Mayron aparecesse, ele acabou confessando ao policial a prática do crime de estelionato e falsificação documental, bem como a participação de terceiros nos crimes por ele praticados.
Diante da confissão do mesmo, foi dada voz de prisão e apreendidos diversos objetos de procedência duvidosa, dentre eles um veículo Chevrolet/Classic, um CRV preenchido em nome de Luiz de Oliveira Filho do veículo placa GOL-8020, uma identidade em nome de Mayron César Vieira Pinho, mas com foto de Luiz de Oliveira Filho; duas Carteiras de Habilitação com nomes diferentes; cinco celulares; três cartões de crédito; talões de cheques de vários bancos; R$ 1.044 reais em moeda corrente, além de vários recibos, conta de telefone, extratos de conta corrente, um contrato de arrendamento, além de outros.
Destaque para o empenho do Policial Civil Alexandre que, mesmo sem a presença do Delegado de Polícia local, conduziu com competência as investigações, livrando a sociedade de mais um elemento nocivo, que já havia aplicado golpes em várias cidades da região.
Parabéns ao investigador Alexandre, com ele, nossa Cidade esta livre de pessoas de má índole. Que Deus o proteja.
ResponderExcluirMais uma vez a Policia Civil vem realizando um bom trabalho em Raul, tirando de circulação mais um golpista, apesar de ter somente um Investigador, e contar com Delegado que responde por outras comarcas, a PC vem fazendo o possivel para trabalhar, tendo em vista ter que contar com o apoio dos Agentes que prestam serviço nesta cidade. Parabens.
ResponderExcluircomo um laticinio nao tem um departamemto que verifique os dados de um cliente? este estabelecimento è bem amador.ele proprio nao deveria liberar o pedido,dando o trabalho para os policiais. falta de organizaçao...
ResponderExcluirO Anônimo das 18:03, vc sabe ler? Despacharam a mercadoria juntamente com a polícia já no intuito de pegar o criminoso. Tava na cara que era um golpe. Para de criticar e releia o texto!
ResponderExcluirparabens ao pascoal pelo blog e a policia civil que esta fazendo um otimo trbalho.mas como o anonimo das 18:03 todo cliente tem cnpj e endereço entregar mercadoria fora do endereço... se tivesse o cadastro do cliente nao estaria mais uma vez ne noticias policiais.
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