
Verificamos que na fase de operação não está sendo feita a impermeabilização do local, de modo a minimizar riscos de poluição, e a proveniência dos resíduos não é devidamente controlada, pois havia lixo hospitalar misturado ao domiciliar. O biogás não está sendo extraído e nem as águas lixiviantes estão sendo tratadas. A deposição não está sendo feita por células, nem as valas estão sendo cobertas em tempo hábil. De acordo com as normas, a cobertura dos resíduos tem que ser feita diariamente e, segundo nos informou um dos catadores de lixo, José da Conceição (Gaguinho), há mais de um mês que essa cobertura não é feita. A área de lixo a céu aberto já ocupa um espaço do tamanho equivalente a um campo de futebol e é disputada com, além dos catadores, cães, urubus, ratos, baratas e até garças.
Três catadores de lixo dominam a área, recolhendo plásticos, metais, madeiras e até restos de comida que são utilizados, segundo eles, para engorda de porcos. Pelo que nos informaram, suportam trabalhar nessa área contaminada por microorganismos nocivos à saúde porque conseguem com a venda do lixo reciclável uns R$ 2.000 aproximadamente por mês. Um deles já tem história nessa área, pois já trabalhou nos lixões de Ouro Preto, Ponte Nova e Viçosa. Foi obrigado a se deslocar para Raul Soares porque essas cidades extinguiram o lixão e adotaram agora o Aterro Controlado.
A bem da verdade, o verdadeiro Aterro Controlado de Raul Soares, que consumiu a absurda cifra de R$ 361.992,92 e está com ação na justiça por suspeita de superfaturamento, foi concluído há mais de um ano e até o momento não entrou em funcionamento.
Clique nas fotos para ampliar
MAIS UMA FRAUDE PARA A COLEÇÃO ATÉ AGORA SEM PUNIÇÃO!
ResponderExcluir