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terça-feira, 12 de março de 2013

A Revista Veja BH faz uma reportagem com o raul-soarense Leone Boaventura, o Léo Carona

LEO CARONA FOTO

A revista Veja BH realizou recentemente uma reportagem com Leone Boaventura, raul-soarense formado em Sistema de Informação que há sete anos começou a viajar de carona, por isto a alcunha Leo Carona, e hoje mantém um blog onde conta suas aventuras e compartilha suas experiências de caroneiro, com outros aventureiros da estrada.

Confira a Matéria da Revista Veja BH e os comentários de Leo Carona referente à entrevista. 

veja leo carona

“Essa frase do título do post, acrescida de "gaba-se", me fez rir. "Virei referência nacional no assunto" era num contexto que eu explicava a necessidade de existir um grupo para trocarmos informações sobre viajar de carona pelo Brasil que fosse em português. Para a Argentina e os demais países da América do Sul, eu disse que existe o fórum do grupo Autostop Argentina (como já sugeri aqui pra vcs várias vezes também, e inclusive é referente à esse grupo aquele símbolo que tenho tatuado na perna).

... Eu gosto muito de ajudar e encorajar a galera, MAS nem sempre eu paro pra escrever respostas muito grandes com tudo que eu queria dizer, pq se torna repetitivo demais. Com êsso (o erro é proposital #aloka), acabei criando o blog uns anos depois de publicar o vídeo, e mais recentemente juntei uma galera com outros caroneiros (brasileiros ou estrangeiros que já viajaram de carona por regiões do Brasil) pra criar um grupo com objetivo de trocar essas informações e pros iniciantes na "caronagem" também terem outros pontos de vista além do meu.

.... Enfim, acho que pelo tempo da entrevista ter sido tão corrido, acabou não dando pra eu explicar isso, e eu fiquei como um "se gabante" (erro na gramática proposital 2). Haushuashuash

Precisando, estou na pixta, garotões. É só entrar em contato. Também procuro marcar alguns pontos (com dicas/opiniões) onde já pedi carona pelos países da América do Sul no mapa do Hitchwiki.”

Acesse o site de Leo Carona e viaje com ele nas mais deliciosas aventuras: http://leocarona.com.br/#cd4/blogger

Com informações do Blog Déiafix, da parceira Andréa Santos

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Depois de matéria do Comunique-se, Veja insere "A Privataria Tucana" entre os mais vendidos

Anderson Scardoelli

Livro escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, A Privataria Tucana foi inserida na lista dos mais vendidos da semana produzido pela Veja.com. A entrada da no ranking do site acontece um dia após o Comunique-se noticiar que classificação do veículo da Abril não estava de acordo com os números divulgados por algumas livrarias do País.

Nas livrarias Cultura, Publifolha e Saraiva, A Privataria Tucana aparece na segunda colocação entre os livros mais vendidos do Brasil. A obra figura na mesma posição no site especializado em literatura, Publishnews. Areportagem do Comunique-se assinada por Izabela Vasconcelos também mostra que a produção de Ribeiro Júnior é a décima mais comercializada na Fnac. Cultura, Saraiva e Fnac estão entre as fontes pesquisadas para a formulação do ranking da Veja.com.

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Livro de Amaury Ribeiro Júnior apareceu na lista da Veja.com. (Imagem: Divulgação)

Mudanças de um dia para o outro

Ausente até a noite de segunda-feira, 26, no ranking dos “20 mais” da Veja.com, o livro que mostra supostas irregularidades durante as privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso apareceu na manhã desta terça-feira, 27, na sexta colocação na lista do site da revista da Editora Abril.  Ontem, esta posição era do livro Feliz por Nada, de Martha Medeiros, que agora está em terceiro.
Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, do jornalista Leandro Narloch, que aparecia na segunda colocação, amanheceu na quinta colocação. A vice-liderança dos mais vendidos de acordo com a Veja.com. passou a ser de O livro do Boni.

Alteração da data

Na terça-feira, o dia 28 de dezembro era a data que simbolizava a semana de validade do ranking do site da Veja. Um dia depois, no entanto, o dia que aparece em cima da lista é 21 de dezembro, ou seja, refere-se à semana passada.

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Apesar da data, ranking estava publicado na segunda-feira, 26. (Imagem: Reprodução/Veja.com)

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Veja alterou data e inseriu A Privataria Tucana na lista dos mais vendidos.
(Imagem: Reprodução/Veja.com)

Fonte: Portal Comunique-se

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Revista Veja dá uma “tucanada” e esconde sucesso de livro

Na lista dos mais vendidos nas livrarias, "A Privataria Tucana" não aparece no ranking da Veja

O livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr, está entre os dez mais vendidos em livrarias e sites de literatura. No entanto, na lista dos 20 mais vendidos da revista Veja, a publicação não aparece em nenhuma das posições.

Segundo as livrarias Cultura, Publifolha e Saraiva, além do site especializado Publishnews, o livro que divulga possíveis irregularidades cometidas por integrantes do PSDB figura no 2º lugar entre os mais vendidos, na categoria não-ficção, perdendo apenas para o livro Steve Jobs,  de Walter Isaacson. A obra de Ribeiro Jr aparece em 10º no ranking anual da Fnac. 

No lugar em que deveria aparecer A Privataria Tucana, a Veja destaca o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, de Leandro Narloch. Nas outras listas, o livro de Narloch aparece apenas na 15ª posição.

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Livro não aparece em nenhuma das 20 posições da Veja

A Privataria Tucana, editado pela Geração Editorial, é resultado de 12 anos de trabalho do ex-repórter do jornal O Globo e Estado de Minas, Amauri Ribeiro Jr., que acabou indiciado pela Polícia Federal por suspeita de participar de um grupo que tentou quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos.

Segundo o jornalista, Serra tentou investigar detalhes da vida política de Aécio Neves, do mesmo partido, já que os dois disputavam internamente a candidatura à presidência da República, nas eleições de 2010. Irritado com a repercussão, Serra negou as acusações descritas na obra e chegou a chamar o livro de “lixo”.

Procurada pelo Comunique-se, a revista Veja preferiu não se pronunciar.

Fonte: Portal Comunique-se

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Resposta de uma professora à revista Veja

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados.. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Não temos, ou seja não existe. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante É QUE HÁ DISCIPLINA. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se..

Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente !!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Colaboração de Nélio Azevedo