Sei que sou odiado por uns e amado por outros. Não me importo com essa condição. Tenho plena consciência da relevância de meu trabalho para minha comunidade e isso é o que mais importa.
Além de levar notícias aos raul-soarenses distantes, este blog surgiu com o objetivo maior de ser um porta-voz do povo perante os poderes constituídos. Ele nasceu para servir justamente a esses que nunca tiveram vez, nunca conseguiram ser ouvidos pelos seus legítimos representantes que, na maioria das vezes, os ignoraram por serem inexpressivos, sem pedigree, como dizem por aí.
Sou humano como qualquer um e sujeito a falhas, mas sempre procuro me nortear pela lei e os bons costumes, para errar menos. Mas, mesmo assim, sei que vez ou outra cometo alguma injustiça. Aos meus erros, curvo-me em desculpas, mas continuo obstinado em minha jornada que encaro como uma predestinação.
Apesar de ser um funcionário do BB aposentado, após o blog minha vida passou a ser esse meu trabalho que encaro como uma atividade dinâmica, onde consigo forças para continuar vivendo com alegria e o sentimento de estar sendo útil ao meu semelhante. Quero o melhor para a minha cidade e procuro trabalhar para que isso se concretize.
Não dependo politicamente nem economicamente de nenhuma facção e, por isso, posso afirmar com toda a convicção que não tenho o rabo preso com ninguém. Meu único freio é a lei e o respeito ao meu próximo, prioridades que deveriam ser comungadas por todos, mas que, nos dias de hoje, infelizmente, estão se tornando qualidades obsoletas, neste mundo em que a maioria quer levar vantagem em tudo.
Apesar do carinho a mim dispensado por muitos, demonstrado pelo expressivo número de visitas ao blog, infelizmente, comentários anônimos com críticas ácidas e mal-educadas têm chegado de pessoas que, pelas características da escrita, são prontamente identificadas. Alguns deles chegam ao ponto de postar como anônimos e, posteriormente, combater esse anonimato nas ruas como se isso fosse uma permissão imoral do blog. Atitudes mesquinhas, as quais já me acostumei, pois, como já afirmei anteriormente, tendo plena consciência da importância de meu trabalho para a sociedade, isso não me atinge. A esses coitados, que mais parecem cães ladrando para a caravana que passa, o meu desprezo.
Vamos em frente. Só o tempo poderá contar com fidelidade a história que agora está se desenhando.