Um taxista de 33 anos foi preso pela Polícia Civil de Manhuaçu, na manhã dessa terça-feira (8), em cumprimento de Mandado de Prisão Preventiva, expedido pelo Juiz Alexandre de Almeida Rocha, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Manhuaçu (MG).
O taxista foi acusado de abusar de passageira que solicitou uma corrida, após uma festa no Centro de Manhuaçu, no início de julho. “Foram cerca de 30 dias desde o início das investigações, quando a vítima procurou a delegacia alegando que após contratar o serviço do taxista, juntamente com uma amiga, que desembarcou primeiro. Quando chegou ao seu destino, acordou com taxista passando as mãos em suas partes íntimas e agarrando-a com força”, explica a Dra. Adline Ribeiro, Titular da Delegacia Especial de Crime contra a Mulher.
Ainda, de acordo com a Delegada, após a denúncia, a vítima foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento de Manhuaçu, onde o laudo médico comprovou hematomas nos braços da mulher. “De acordo com o laudo médico, as marcas condizem com depoimento da vítima, quando ela disse que foi agarrada e impedida de sair do veículo, tendo cessado somente quando um vizinho da vítima saia para trabalhar e o taxista assustou com o portão se abrindo e soltou a mulher”, relata.
O inquérito foi instaurado e apresentado ao Ministério Público, sendo acatado pela Promotoria que pediu pela prisão preventiva do suspeito, sendo expedita e cumprida a ordem judicial na manhã dessa terça-feira.
Dra. Adline foi taxativa quanto à ação isolada do taxista. Segundo ela, a maioria dos taxistas da nossa região são pessoas corretas e exercem dignamente a função. “A gente vê nos taxis um meio de transporte seguro e confiável. Por isso, nos empenhamos em dar uma resposta rápida nesse caso. Da mesma forma que os taxistas têm que se precaver ao pegar um passageiro, a pessoa que contrata o serviço tem que ser tratada com dignidade; repito, a ação deste taxista não representa o trabalho da maioria dos profissionais da categoria”, completa.
O taxista foi preso e encaminhado ao Presídio de Manhuaçu onde ficará à disposição da Justiça.
Com informações de Jailton Pereira - jailton@portalcaparao.com.br
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