segunda-feira, 10 de julho de 2017

Ônibus fretado por meio de aplicativo é impedido de seguir viagem para Ipatinga

imageA primeira viagem que seria realizada pelo aplicativo Buser, que prevê um custo menor que a passagem convencional por meio de rateio no fretamento de ônibus executivo, foi impedida de seguir viagem, na noite dessa sexta-feira (7), em Belo Horizonte.


Fiscais do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER) alegaram que o transporte era feito de forma irregular. O veículo foi parado logo depois da partida, na pista lateral da Avenida Cristiano Machado, e começou a discussão.

O aplicativo reuniu pela primeira vez, na internet, pessoas que queriam viajar para um mesmo destino, no caso, Ipatinga, na Região do Vale do Aço, em Minas Gerais. Depois, ela passou a lista dos interessados para uma agência de turismo, que contratou uma empresa de ônibus. A viagem custou R$ 29,90 por pessoa. O preço da passagem convencional custa em média mais de R$ 70.

“A gente conta quanto custa uma viagem fretada pra atender estas pessoas e faz o rateio da viagem entre estas pessoas. É exatamente o que uma torcida organizada faz quando vai ver um jogo de futebol fora da sua cidade. É a mesma coisa que os romeiros fazem para visitar Aparecida. A gente entende que a gente está correto, a gente está dentro da lei”, disse o co-fundador do Buser, Marcelo Vieira Brita.

O dono do ônibus também afirmou que o veículo estava com os documentos em dia. “Ele (fiscal) alegou que o transporte está irregular, porém a licença foi emitida pelo próprio DEER “, falou.

“Foi um rateio feito entre todos os passageiros. Não teve venda de passagens. Não tenho nenhuma passagem. Não foi feita venda individual, como eles estão alegando”, disse Hélio Oliveira, uma das pessoas que participou do rateio.

Mas o DEER tinha uma ordem judicial impedindo a viagem. O advogado da empresa conversou com os fiscais e eles falaram que tinham ordem judicial.

Com duas horas e meia de impasse, teve gente que preferiu ir embora. Depois de muita conversa entre empresas, polícia e os fiscais do DEER, veio a confirmação de que a viagem não prosseguiria.

Os passageiros compraram passagem no guichê de uma empresa que faz regularmente o trecho, para finalmente embarcar para o Vale do Aço.

Com informações do Portal Aconteceu no Vale

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