segunda-feira, 27 de março de 2017

Recém-nascido morre sem atendimento em Caratinga

imageFoi sepultado na manhã desse domingo (26), no Cemitério São João Batista, em Caratinga, o corpo do bebê Luciano André Campos de Souza, de apenas nove dias. A criança morreu na manhã de sábado (25), enquanto familiares tentavam atendimento na maternidade do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.

 

 

imageA avó do bebê, Sintia Aparecida Campos de Jesus, de 36 anos, e Adriana Pereira, amiga da família, procuraram o Polícia 24h para denunciar o descaso e negligência ocorridos. Segundo Sintia, no sábado, por volta das 7h, a mãe da criança notou que ele estava com a respiração muito fraca e imediatamente foram para a maternidade e, lá, segundo Sintia e Adriana, negaram atendimento à criança e sugeriram que ela fosse encaminhada para o PAM.

Enquanto familiares desciam a ladeira da maternidade com o bebê, em direção ao Pronto Atendimento, ele não resistiu e morreu. Adriana relatou que, já no PAM, nenhum procedimento foi feito para uma possível reanimação da criança. Segundo familiares, a mãe do recém-nascido, Vitória Laura Campos de Souza, de 15 anos, teve uma gestação tranquila, sem nenhum tipo de complicação. A família mora próximo ao Seminário, em Caratinga.

Esta não é a primeira vez que atendimento a recém-nascidos é negado na maternidade de Caratinga. Em algumas vezes, o Polícia 24h foi até a maternidade para registrar o flagrante e garantir o atendimento aos bebês.

Em um dos casos, foi necessário a intervenção da Polícia Militar, após uma médica negar atendimento a uma bebê de 26 dias, que mora na zona rural de Sapucaia. Na ocasião, os pais da criança também foram instruídos a irem com a bebê para o PAM, o que foi feito duas vezes, criando um jogo de empurra. Só com a presença do Polícia 24h fazendo a denúncia ao vivo e a presença da PM é que a criança foi atendida.

Com informações do Polícia 24h

Um comentário:

  1. È uma crueldade sem tamanho, negar atendimento a uma criança recém-nascida. Será que esses profissionais da saúde - se é assim que deveríamos chamá-los - não sentem um pingo de remorso e nem responsabilidade por essa morte? Que tipo de consciência essas pessoas têm? Em que mundo estamos vivendo?

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