sábado, 11 de março de 2017

Escândalo sexual com quatro réus, tendo à frente o padre de Oratórios

imageNesta semana, continuavam os desdobramentos da “Operação Profeta”, da Polícia Militar e do Ministério Público/MP da Comarca de Ponte Nova (MG).

A ação investigativa – iniciada em janeiro – culminou, em 22 de fevereiro último, com a prisão do padre Paulo César Salgado, administrador afastado [pela Arquidocese de Mariana] da Quase Paróquia São José, em Oratórios, e mais três pessoas, acusadas de pedofilia e receptação de imagens sacras.

No fechamento desta edição, permanecia preso preventivamente, além do padre, Sebastião Moreira de Souza, 47, ex-sacristão da Casa Paroquial de Matipó.

Atendendo petição de advogados, a juíza Dayse Baltazar, da 1a Vara Criminal de Ponte Nova, permitiu, no dia 24 de fevereiro, que o advogado rio-casquense, Vinícius Cézar Gomes Brandão, responda ao processo em liberdade

Já, em 7 de março, ao analisar a denúncia oferecida pelo promotor de Justiça, Henrique Kleinhappel Andrade, do Ministério Público da Comarca de Ponte Nova, a magistrada concedeu liberdade para Vladimir Gomes Magalhães, secretário do padre Paulo. Ocorre que, na denúncia, surgiu um quinto indiciado, o decorador rio-casquense Luiz Antônio Laurindo, o qual responde ao processo em liberdade, sob acusação de filmar as cenas de sexo.

A novidade no termo da denúncia do MP está no fato de o promotor Henrique dividir a peça investigatória. Enquanto permanece tramitando a questão da receptação de imagens sacras (pela necessária catalogação do vasto material apreendido nas casas do padre e de Vinícius), avança a apuração de crimes sexuais.

A juíza Dayse acatou a denúncia e transformou em réus o padre, Sebastião, Vladimir e Luiz Antônio. Serão ouvidas, em Juízo, sete vítimas e dez testemunhas. Com o acatamento da denúncia em 7 de março, a Justiça abriu prazo para a defesa dos acusados.

Com informações do Jornal Folha de Ponte Nova

5 comentários:

  1. Uma monstruosidade! Quem deveria cuidar , faz isso. Isso aí ja é rotina no clero. Uma vergonha

    ResponderExcluir
  2. Estamos na quaresma, vamos ter mais humildade, piedade. Além de tudo não são só padres, quantos pastores são acusados do mesmo crime e não gera tanto ibope. E errado é mais vamos rezar por essas pessoas, pois quem não tiver pecado que atire a primeira pedra. Quem sabe vc mesmo é um deles e nós não sabemos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aceitar esse tipo de erro só porque ele é padre é ser muito condescendente. Errar todo mundo erra, mas depende do tipo de erro. Esse, para mim, é imperdoável, ainda mais para uma pessoa que passou um bom tempo estudando teologia. Que belo exemplo!

      Excluir
    2. Aprendemos com Cristo que nao devemos julgar as pessoas, mesmo porque todo ser humano e passivel de erros, para isso existe o perdao e a misericordia de Deus que e para todos indistintamente e independente do crime ou pecado cometido. A puniçao dentro da lei deve acontecer, apesar da nossa justiça e nossas leis nao valerem nada. So de ver os fatos percebe se tratar de uma pessoa que apesar de tudo e de toda teologia precisa de ajuda e um tratamento. Por isso rezemos para que Deus nos ensine a sermos misericordiosos.

      Excluir
  3. Percebo que algumas pessoas condenam outras pedem misericórdia. O mais interessante é que não se busca dar ênfase ao que essas pessoas causam em outras. Talvez seja o caminho para se chegar à consciência dos que praticam a pedofilia. E podemos ir além, quem sabe, essa pessoa que é doente, possa se tratar?

    ResponderExcluir

Todos os comentários são moderados e não serão aceitas mensagens consideradas inadequadas.