sexta-feira, 6 de março de 2015

Investigações apuram fraude na venda e na aquisição de combustíveis em prefeituras do estado

Operação aconteceu na cidade de Bom Jesus do Galho

imageBom Jesus do Galho (MG) - Foi realizada na manhã dessa quinta-feira (5), uma operação conjunta envolvendo a Polícia Civil (PCMG), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) para a apreensão de documentos em postos de combustíveis, residências e Prefeituras.



imageA operação ocorreu simultaneamente em 25 municípios, sendo que em 19 deles, entre os alvos, estavam as próprias prefeituras investigadas. O jornalismo do Super Canal acompanhou parte dos trabalhos na cidade de Bom Jesus do Galho.

A operação também aconteceu em Almenara, Augusto de Lima, Bandeira, Bocaiúva, Botumirim, Felixlândia, Frei Inocêncio, Gameleiras, Glaucilândia, Ipiaçu, Matipó, Minas Novas, Montes Claros, Santa Fé de Minas, São José da Lapa, São Lourenço, Tapira e Vespasiano.

De acordo com a Polícia Civil, a ação, chamada de Operação Catagênese, teve o objetivo de colher provas para subsidiar a apuração de fraudes na aquisição de combustíveis pelas Administrações Públicas desses municípios.

Desde dezembro de 2013, está sendo investigada a existência de organização criminosa atuante em todo o estado de Minas Gerais mediante diversas células regionais, com ação própria e independente. Em uma ponta do esquema, estariam empresários proprietários de postos de combustíveis, com a participação direta de alguns funcionários destes estabelecimentos, e, de outro, agentes públicos municipais.

Segundo as investigações, o objetivo principal desses grupos e dos agentes políticos é o desvio de recursos públicos de prefeituras, câmaras de vereadores e empresas públicas municipais, resultando no enriquecimento ilícito às custas do patrimônio público.

Conforme apurado, grande parte dos abastecimentos que ficam pendentes na memória do software do Emissor de Cupom Fiscal (ECF) é descarregada no CNPJ da prefeitura vinculada, o que permite o recebimento em duplicidade pelo mesmo abastecimento: uma vez pelo consumidor que não pediu o cupom fiscal e outra vez pela prefeitura.

De acordo com as apurações, há ainda uma outra forma de execução da fraude. Mesmo quando o particular solicita o cupom fiscal, o funcionário do posto cancela posteriormente esse cupom, momento em que ele volta para o status “pendente” no software vinculado ao emissor do documento.

Entre os indícios que deram origem às investigações incluem a elevada desproporcionalidade entre as despesas anuais com combustíveis por parte das prefeituras investigadas e o montante da arrecadação tributária anual.

Operação

A operação foi desencadeada em 67 alvos espalhados por todo o Estado de Minas Gerais.

Estiveram empenhados na ação 260 policiais civis (PCMG), 100 servidores do Ministério Público (MPMG) e 103 auditores fiscais (SEF).

As autoridades que estiveram agindo na cidade de Bom Jesus do Galho não quiseram gravar entrevista.

Ainda, na manhã de quinta-feira, representantes da Prefeitura de Bom Jesus do Galho que foram procurados pela equipe de reportagem do Super Canal, destacou que, a princípio, não irá se pronunciar sobre o caso. Dois postos de combustíveis receberam a visita de integrantes das autoridades competentes.

Com informações da TV Super Canal

12 comentários:

  1. Pena que não vieram em raul soares.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Calma. A devassa aqui não demora a chegar e não é só combustível não.

      Excluir
  2. O transporte escolar terceirizado, principalmente em Santana, virou moeda de troca na eleição para deputado, cadé os srs. Vereadores.

    ResponderExcluir
  3. O prefeito tá lascado... mas vai dá em pizza pois o irmão dele é advogado e já deve ta mexendo os pauzinho... eita desonestidade...

    ResponderExcluir
  4. Deixa o povo roubar em paz caramba,afinal,o Brasil é o pais da IMPUNIDADE mesmo,o EXEMPLO vem de cima,vc não vê a bandida da dilma...e ninguém fala nada,o povo é covarde e merece sofrer! Tem que trazer o presidente da INDONESIA pra governar aqui Pascoal,aquele sim...é presidente!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não acho que está certo dizer isso e simplesmente lavar as mãos. A Presidenta Dilma não é bandida. Ela não é responsável pelos atos do Congresso, do Judiciário e nem de presidentes de estatais. Bandidos são os que estão assaltando os cofres públicos e enviando o dinheiro para paraísos fiscais e ainda são defendidos por essa mídia manipuladora. Não há nenhuma prova contra ela. Ao contrário do que você afirma, a corrupção não vem de cima. Os políticos não vieram de Marte e nem de Júpiter. São produto do povo. Esse mesmo povo que gosta de furar fila, recebe troco a maior e não devolve, não respeita sinalização, sonega impostos, gosta de subornar etc. A corrupção está no DNA do brasileiro. A extinção da corrupção neste país começa por cada um de nós. Se cada um fizer a sua parte, este país poderá mudar algum dia.

      Excluir
    2. Se a corrupção está no DNA, como o senhor pode falar que ela não rouba.

      Excluir
    3. Falou toda a verdade Pascoal... e muito facil falar do mau dos outros e apontar o dedo por outra direcao... o problema e que cada um nao faz e jamais fara a sua parte... se alguen esta mamando, vou mamar tambem. Pobre mentalidade! Coitados!!!

      Excluir
    4. Existem exceções. Não há nenhuma prova que a incrimine.

      Excluir
  5. Nos aqui em Santana, estamos decepicionados, levaram os Onibus Escolares embora para Raul e deram as linhas para os conchavados, e colocaram um monte de Onibus velho, para transportar as nossas crianças, nos vamos mostrar a nossa alegria com o atual prefeito, ano que vem tem eleição, o sr vera a nossa alegria, nos aquarde.

    ResponderExcluir
  6. Cadê o Palio Weekend do CONSELHO TUTELAR que o PT de Raul Soares conseguiu?
    E o SANDERO que o vereador Geraldo Melo conseguiu?
    Onde está?

    ResponderExcluir
  7. É isso aí,
    quem aponta o dedo deve se lembrar que se dois apontam pra frente tres apontam para o acusador a quem cabe o onus da prova, prova que costuma "miraculosamente" desaparecer qdo se trata dos burgueses incomodados com o dindin gasto com a ralé pelos governos populares. Nos tempos de Jango e Getulio era assim tb. Isto não é novidade, só que hoje eles não costumam matar quem denuncia, parece mais facil desacreditá-lo.

    ResponderExcluir

Todos os comentários são moderados e não serão aceitas mensagens consideradas inadequadas.