sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Saneamento e Microgeração

amapiNo jornal Estado de Minas dessa quinta-feira (26), duas notícias merecem destaque: Saneamento sem isonomia e Microgeraçao em BH. Os dois assuntos estão sendo, amplamente, discutidos em reuniões e assembleias realizadas pela AMAPI e municípios filiados ou da área de abrangência.

Irei transcrever trechos relevantes e que impactam, diretamente, no Vale do Piranga.

“Após 10 dias de visita o Brasil, a relatora especial da Organização das Nações Unidas/ONU sobre Água e Saneamento, Catarina de Albuquerque, apresentou no dia 19 suas conclusões preliminares e as recomendações sanitárias do país. Ela viu muitos contrates: algumas cidades (RJ e SP) com nível de Primeiro Mundo (93% do esgoto tratado) e outras com apenas 7,7% (Belém) e 5,5% (Macapá). Catarina Albuquerque viajou o país todo e concluiu que o Brasil está entre os 10 países onde mais faltam banheiros, com 7 milhões de brasileiros nessa situação. Soube que 52% da população não tem coleta de esgoto e somente 38% dele é tratado – na Região Norte, menos de 10% dos habitantes têm coleta. Catarina Albuquerque reconheceu os avanços no setor e elogiou a recente aprovação do Plano Nacional de Saneamento Básico/Plansab, o que, para ela, mostra que o país tem visão para o setor nos próximos 20 anos, com investimentos estimados de R$ 508 bilhões até 2033. O que é preciso no Brasil não são levantamentos e relatórios de especialistas da ONU ou quaisquer outros organismos internacionais. Urge, sim, uma ação sistemática para que o país deixe de ter cidades onde os índices de saneamento básico sejam iguais aos de países de Terceiro Mundo”. Trechos retirados do Editorial*.

Outro assunto de igual importância é geração de energias renováveis, princípio do Programa ERA/Instituto Brasil – parceiro da AMAPI e municípios filiados. “A microgeração é a produção de energia elétrica por meio de instalações de pequena escala usando fontes renováveis ou processos de conversão de elevada eficiência. Desde o início deste ano, as distribuidoras brasileiras estão recebendo solicitação de acesso de microgeradores e minigeradores que utilizem o sistema de compensação. Segundo a Resolução 482/12 da Aneel, todo e qualquer consumidor residencial, industrial ou comercial, desde que seja micro ou minigeração, pode gerar energia em regime de compensação. A potência de uma usina qualquer para esse tipo de geração está limitada ao máximo de 1MW. Essa condição foi estabelecida na resolução da Aneel que definiu os conceitos de microgeração e minigeração distribuída e sistema de compensação e os critérios mínimos e conexão às distribuidoras. De acordo com especialistas, o prazo de garantia de um sistema fotovoltaico é da ordem de 25 anos. Além disso, o custo do investimento se paga em aproximadamente sete anos, com redução de gastos”. O texto foi escrito por Wilson Geraldo Machado/Engenheiro de comercialização da Cemig*.

* Os textos completos podem ser lidos no jornal Estado de Minas, versão impressa, de 26 de dezembro de 2013, na editoria de Opinião.

Clarissa Guimarães
Assessora de Comunicação da AMAPI

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