Por Nélio Azevedo
Eu que não sou advogado e não entendo nada de leis nem de julgamentos quero dar o meu pitaco nesse desfecho. Estou estarrecido com tudo que aconteceu, desde o anúncio do crime até o julgamento. Nunca vi tanta coisa absurda reunida num só episódio.
Primeiramente, esse infeliz desse sujeito chamado Bruno, um psicopata de carteirinha, associado a outros iguais planejaram e executaram com requintes de crueldade e de desumanidade, um plano que resultou na morte da Elisa Samúdio, um crime hediondo onde brutamontes não deram a ela nenhuma chance de se defender, trucidaram-na e depois lançaram seus restos mortais aos cães. Como parte desse plano, todos mentiram descaradamente desde o primeiro momento até o final do julgamento e, foram construindo suas histórias onde as contradições não alteraram em nada essa rede de mentiras.
Depois vieram as histórias paralelas que se construíram em torno da verdadeira história, com o único objetivo de encobrir a verdade e desviar o foco para onde se desejava; aí entram advogados, possíveis réus, imprensa e, até mesmo os policiais envolvidos na investigação. Coisa de um bando de profissionais com corpinho de amadores.
Quando as notícias sobre o que se passava no julgamento começaram a ganhar as páginas dos noticiários, se verificou que pesava sobre nós uma dúvida que, infelizmente, se confirmou: a possibilidade de vermos o Bruno e seus comparsas livres das penas que mereciam. Como é que pode um sujeito com baixo nível intelectual como ele ter conseguido administrar o julgamento, arrebatando das mãos da autoridade máxima a condução do mesmo? Como pôde a Fernanda Gomes ser condenada e a Dayanne, que ficou com a posse do Bruninho, (que, por pouco não virou ração para cães) por quinze dias, sabendo de toda trama; ser inocentada?
Se a justiça, tendo como base o processo que levou o Bruno à condição de réu, essa juíza não poderia nunca permitir que ele se colocasse na posição de comandar os trabalhos na corte, ela tinha que exigir que ele respondesse aos questionamentos da acusação e se ele não o fizesse, a promotoria deveria simplesmente avisá-lo de que se ele abrisse mão de sua defesa, ele seria julgado somente pela história levantada até então pela polícia e dava por encerrada a seção. Mas, não, ela permitiu que ele contasse sua história, anulando o que se tinha no processo, história esta que era muito favorável a ele e aos outros. Choro e falsos momentos de arrependimento e reflexão com a encenação de leituras de trechos da Bíblia que a meu ver, tocaram fundo no coração de seus julgadores. Depois vem essa coisa de voltar atrás e remendar a história com revelações que só beneficiaram a ele, livrando-o de uma pena mais extensa O reino da mentira onde quem conta a maior mentira ganha o prêmio desse festival de horrores.
Nossas leis beneficiam os criminosos, garantem a impunidade e enriquecem advogados que se tornam astros televisivos e a justiça, essa coitada vai para a cova junto com os inocentes mortos. Se esse caso tivesse ocorrido em qualquer estado norte-americano onde existe a pena de morte e a prisão perpétua é cumprida integralmente, o desfecho teria sido outro, lá existem leis e as pessoas dificilmente escapam de sua aplicação, diferentemente daqui onde o crime compensa.
Esse sujeito merecia pena maxima, pelo crime brutal que deixou todos os brasileiros revoltados pela morte e o desaparecimento do corpo da Elisa Samúdio. Um absurdo. Esses politicos deveria tomar vergonha na cara e mudar o que mais precisa.
ResponderExcluirabraços!!!...