O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores mundiais de açúcar. O médico Alberto Peribanez Gonzalez explica que a paixão pela substância tem uma explicação psicológica: “o gosto doce nos remete ao sabor do leite materno, que é o nosso primeiro alimento”, diz, lembrando que esse sabor vem do cálcio e não do açúcar. "Mais tarde, o açúcar vira parte de todas as comemorações e aniversários de nossas vidas. Ou seja, remete a memórias mentais e emocionais muito fortes", enfatiza Gonzalez, que é clínico geral, responsável por um projeto de educação alimentar que integra o programa federal Saúde da Família e autor do livro Lugar de Médico É na Cozinha.
No entanto, culturalmente, ainda é embrionária a consciência de que o alimento tão querido seja capaz de fazer tanto mal à saúde. Segundo os especialistas ouvidos pela Revista PREVI, o consumo demasiado de açúcar pode provocar efeitos inflamatórios em todo o corpo, causando irritação, dificuldade de concentração, transtornos pré-menstruais, mentais, depressão e até mesmo candidíase em homens e mulheres.
Como se não bastasse, o ingrediente também provoca dependência física e psicológica. "É como uma droga", diz Sonja Salles, da Associação de Nutrição do Estado do Rio de Janeiro e diretora da consultoria Nutrinew. “Açúcares são substâncias que dão prazer e sensação imediata de bem-estar, por isso são viciantes.”
Na matéria Doce Veneno publicada na edição de junho da Revista PREVI especialistas revelam dados impressionantes sobre o consumo desse vilão, explicam os riscos e dão dicas para diminuir o consumo, evitar armadilhas e reeducar o paladar.
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Pascoal Online, com informações da Revista PREVI
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