O uso abusivo do medicamento pode trazer problemas hemorrágicos
O medicamento mais consumido pelo mundo, a aspirina, pode trazer mais malefícios do que benefícios para algumas pessoas, é o que sugere um novo estudo da Universidade de Londres. Por meio da análise de pesquisas anteriores, os cientistas observaram que apesar de o medicamento ser eficiente na prevenção de infarto e doenças do coração, o uso frequente pode causar problemas secundários e nem sempre facilmente perceptíveis.
Com uma amostra de 100 mil pessoas espalhadas entre Estados Unidos, Japão e Europa, foi possível verificar que usuários regulares de aspirina são 10% menos propensos a doenças do coração e 20% menos propensos a sofrerem algum tipo de infarto. No entanto, quem usa aspirina com frequência tem 30% mais chances de ter um sério sangramento gastrointestinal.
Quando o paciente tem algum tipo de doença cardíaca, os vasos sanguíneos ficam mais estreitos, podendo levar a formação de coágulo e, consequentemente, o bloqueio de fluxo de sangue ao coração e ao cérebro. Tomar uma aspirina regularmente ajuda a evitar a formação do coágulo, mas justamente por isso, acaba deixando o paciente mais suscetível a sangramentos.
Apesar desse estudo sobre a aspirina não ser ainda definitivo, a orientação dos cientistas é para que pessoas que não tenham histórico de doença cardíaca ou de derrame evitem tomar aspirina ou qualquer outro tipo de medicamento sem orientação médica
Revista Galileu, via NY Times
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