Por Jamir de Sousa Lima
As ruínas são respeitadas, ninguém sai "retirando" pertences de outras casas (como acontece aqui nas enchentes e no combate ao tráfico), "levando" pias, ventiladores, televisores e outros aparelhos eletrônicos; ninguém faz saque nos supermercados, ninguém faz pilhagem de mercadorias em caminhões acidentados.
Ali, eles têm respeito pelo que é do alheio, fica como tudo como está. O raciocínio é o mais correto possível: "se não me pertence por que deveria me apossar daquilo. "Pegar" o que não lhe pertence é roubo, furto, na falta de uma qualificação pior. Ordem e respeito acima de tudo!
Aqui, temos o mau exemplo vindo de cima, da apropriação indébita, do desvio do dinheiro público, do crime acintoso do colarinho branco sem punição, do foro privilegiado para acobertar crimes executados por políticos, aqui o ficha-suja faz e acontece, elege e se reelege, manda e desmanda e estão por aí ocupando cargos que deveriam ser destinados a pessoas ilibadas e sem registro negativo.
A esperança é que daqui a uns 1.000 anos tudo mude e a gente chegue lá!
Fonte: Blog Quando Tudo é Importante
É isso mesmo, Jamir. O Japãp é um país com mais de um milênio de história como sociedade organizada, mesmo tendo demorado muito para sair de um sistema quase feudal, levou menos de cem anos para se tornar a segunda economia do planeta, recentemente superado pela China.
ResponderExcluirO espírito ordeiro e nacionalista do japonês o coloca em situação privilegiada diante de outras nações e sua capacidade de poupança lhe garantirão uma recuperação em tempo hábil.
Dignidade e noção de cidadania formam o carater desse povo que tem muito a ensinar os que ainda lutam para construir um país melhor.
Eles estão aprendendo a se tornarem melhores com um nível de dor extremo, aqui, não aprendemos nem quando as coisas nos são favoráveis. Temos muito que aprender.
Abraços, Nélio Azevedo
É verdade Jamir!!! Neste momento de extrema dor e desespero,este povo se apresenta educado,sério,honesto e virtuoso.Uma grande lição para nós...
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