quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Apagões de 1999 e 2001 foram prenúncio de racionamento; para especialistas, não há crise de energia
RIO DE JANEIRO - Dez anos separam o apagão da noite de terça-feira do traumático racionamento de energia, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, apesar de racionamento e apagão serem completamente diferentes segundo os especialistas, o fantasma do racionamento voltou a ser lembrado.
O economista Roberto Brandão, pesquisador sênior do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, lembra que, em 1999 e 2001, quando ocorreram grandes apagões, o sistema elétrico era frágil, e o volume de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas mostrava-se bem abaixo dos seus níveis históricos. “Havia uma conjuntura ruim, que combinava vários anos de investimentos insuficientes e poucas chuvas”, diz Brandão.
O cenário é inverso este ano: os reservatórios de água das hidrelétricas estão em níveis muito mais altos do que há dez anos, e os investimentos em transmissão de energia elétrica são considerados satisfatórios. “Por um lado, nunca se investiu tanto", afirma Brandão. "Por outro, a crise econômica provocou redução dos níveis de consumo.” Segundo ele, o Brasil tem hoje energia suficiente para a carga existente. “Ontem [na noite de terça] o problema foi de falha técnica, não de ausência de energia, como no apagão que levou ao racionamento em 2001”, diz.
Leia mais
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Achei esta história muito estranha,isto está me cheirando a sabotagem...ABRA O OLHO PRESIDENTE LULA!!!
ResponderExcluir