segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Polícia investiga roubo de gado na região

Somente em dois ataques, registrados nos últimos dias, foram quase 100 animais levados em caminhões-boiadeiros

No primeiro ataque foram levados vacas e bezerros da raça “Nelore”, totalizando 42 cabeças

Uma quadrilha que se especializou em furtar gado em fazendas no Colar Metropolitano do Vale do Aço está sendo investigada pela polícia.


Somente em dois ataques, registrados nos últimos dias, foram quase 100 animais levados em caminhões-boiadeiros. Ainda não há dados dos autores e a localização do bando.

O primeiro ataque ocorreu no último dia 12, na fazenda Córrego do Lobo, entre os municípios de Dionísio e Marliéria. Foram levados vacas e bezerros da raça “Nelore”, totalizando 42 cabeças, em um caminhão-boiadeiro de cor vermelha.Os animais estão marcados com o símbolo “CL”.

Na mensagem divulgada nas redes sociais, foi repassado um telefone para denúncias, cujo número só dava desligado ou fora da área de serviço. Contudo, a reportagem do Diário do Aço teve acesso aos dados da ocorrência, confirmando oficialmente o crime.

Cerca de quatro dias depois, no dia 16, durante a madrugada, outra fazenda foi alvo dos bandidos. O ataque foi na fazenda Lagoa do Junco, entre Pingo d’Água e Revés do Belém, distrito de Bom Jesus do Galho (MG).

O Diário do Aço conseguiu falar com o proprietário, pelo número do telefone divulgado na mensagem nas redes sociais. G.E.A., de 61 anos, que confirmou as informações.
Ele alegou que não chegou a fazer a ocorrência no dia, mas estava se deslocando para a confecção do BO. Foram furtados, segundo dados do BO, 37 vacas (32 Nelores e 5 mestiças) e um touro reprodutor “Nelore” de 20 arrobas, todos com as iniciais “GA”. “Chegaram por trás (da entrada) da fazenda”, disse o proprietário.

O dono da fazenda atacada ressaltou que há outros registros de ataques em fazendas da região. O caso foi repassado para a polícia, cuja investigação continua para prender os integrantes da quadrilha e verificar se confirma a ligação entre estes dois casos.

Segundo informações apuradas pela reportagem, já existem alguns nomes de pessoas investigadas, porém nada de concreto até o momento. Um detalhe nestes dois casos: o caminhão foi usado para arrombar as porteiras das fazendas atacadas, trancadas com cadeados.

Qualquer dado para a polícia conseguir chegar aos autores do furto de gado na região pode ser repassado via 190 da Polícia Militar ou de forma anônima no Disque-Denúncia Unificado (DDU) no telefone 181.

Com informações do Portal Diário do Aço

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