Mateus de Paula Gomes, de 18 anos; Bruna Camila Santiago, de 20; Viviane Mota Alves, de 19 anos; e três menores de 15, 16 e 17 anos; foram conduzidos, nessa segunda-feira (27), à Delegacia de Polícia Civil de Caratinga.
Os seis jovens são suspeitos de terem ateado fogo em um sofá, dentro da guarita, das obras da sede do 62º Batalhão de Polícia Militar, na Rua Professor Colombo Etienne Arreguy, no Bairro Nossa Senhora Aparecida, na noite desse domingo (26).
De acordo com o Capitão Flávio, os suspeitos teriam colocado o sofá na futura sede do Batalhão, despejaram combustível e atearam fogo. Durante a noite, os militares checaram informações que chegavam até eles e na manhã dessa segunda-feira (27) as prisões e apreensões foram realizadas. "Pelo que foi levantado, Mateus teria determinado que duas moradoras do bairro fossem até um posto de combustíveis. Elas saíram em uma motocicleta cinza, compraram o combustível, transportaram até o local e Matheus e os adolescentes jogaram no sofá para provocar o incêndio."
Segundo apurado, dois dos adolescentes ajudaram a transportar o sofá e um outro fez a vigilância do local.
O maior Mateus negou a participação no crime. Já dois dos menores, um de 15 e outro de 17 anos, confessaram o envolvimento no ato infracional.
A Polícia Militar acredita que a ação tenha sido em represália à divulgação da data de inauguração da instalação da sede do Batalhão na localidade, prevista inicialmente para o dia 24 de junho, no aniversário da cidade.
De acordo com o Tenente Coronel Sérgio Renato, o incêndio criminoso é um ato contra o Estado e a organização deixa claro que não vai tolerar este tipo ação delituosa.
Com informações da TV Super Canal
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