sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

MP quer mais um ano de monitoramento da barragem de Candonga

imageO Ministério Público/MP do Estado informou, nessa terça-feira (7), que indicará à mineradora Samarco a prorrogação, por mais um ano, do trabalho de auditoria no monitoramento dos rejeitos de minério depositados na Usina Hidrelétrica/UHE de Candonga, no rio Doce, entre os municípios de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce.

 

A estrutura recebeu 10 milhões de metros cúbicos de rejeitos que vazaram da Barragem de Fundão, em Mariana, em novembro de 2015. No ano passado, foi firmado Termo de Ajustamento de Conduta para limpeza da hidrelétrica, e autoridades ambientais assinalaram o risco de rompimento da barragem da UHE, erguida para conter água, e não rejeito de minério. Segundo a Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, cerca de 630 mil m³ de rejeitos já foram retirados do local.

A decisão de pedir mais um ano de monitoramento foi definida numa reunião da força-tarefa do MP que atua no caso do rompimento de Fundão. A mineradora disse à Imprensa da Capital que ainda não recebeu o pedido do Ministério Público.

Na reunião, o Ministério Público também conversou sobre o retorno das atividades da mineradora. O MPMG reiterou o posicionamento de que a retorno das atividades da Samarco em Mariana apenas deverá ser permitido caso a empresa garanta que o dano provocado pelo rompimento da Barragem de Fundão está estabilizado e os riscos de novos acidentes foram sanados. O Ministério Público ainda quer que a empresa comprove o aprimoramento do processo produtivo.

Com informações da Folha de Ponte Nova

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