domingo, 30 de outubro de 2016

Boi morto em rio motiva protesto em Simonésia

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Alunos e professores da Escola Municipal Monteiro Lobato, de Simonésia (MG), saíram às ruas na manhã de quarta-feira (26), para solicitar esclarecimentos e providências da Copasa sobre boi morto no trecho do córrego onde é feita a captação de água que abastece a cidade.

 

Divulgado através de um vídeo, o fato ocorrido na semana passada envolvendo um problema ambiental que reflete na saúde pública, ganhou muita repercussão nas redes sociais e foi assunto também na escola.

Um vídeo dos animais em decomposição foi postado nas redes sociais no final de semana e o assunto repercutiu muito na cidade.

O objetivo da reivindicação foi esclarecer o que houve, as providências adotadas e solicitar melhorias no tratamento de água na cidade.

Os alunos e educadores levaram as reivindicações em cartazes e faixas. Também foi feito pedido de esclarecimento por escrito. Um dos pedidos é que o local seja protegido melhor.

Carta

A carta feita pelos manifestantes tem o seguinte texto: "Cumprimentando-os cordialmente, vimos por meio desta, solicitar esclarecimentos do fato ocorrido semana passada, que diz respeito a um animal de grande porte morto, próximo ao ponto de captação de água de nossa cidade e propostas de melhorias nas condições da captação de água (cercamento da área dentro de um raio, para tal fato não ocorrer novamente).

Sem por mais, despedimo-nos aguardando sua resposta.

Escola Municipal Monteiro Lobato"

Copasa garante qualidade da água

O gerente de sistema da Copasa em Simonésia, Rodrigo Cordeiro, explica que, apesar do impacto das imagens, não houve contaminação na água que chega aos moradores.

"Na verdade, nenhum dos animais estava trazendo risco para captação da água. Como foi feita uma filmagem e lançado nas redes sociais, trouxe realmente um impacto na sociedade. Nós fizemos as análises, de duas em duas horas, e toda a água distribuída para a população estava dentro dos padrões de potabilidade (qualidade) exigidos pelo Ministério da Saúde", afirmou.

Rodrigo ainda explicou que, além das análises da própria Copasa, existem avaliações que são feitas por outros órgãos para fiscalizar a qualidade da água que chega às casas.

"Eu entendo o impacto que isso teve na população por causa das imagens do animal no leito do rio Palmeiras. No entanto, todos podem ficar tranquilos. Toda a água que distribuímos para os moradores está dentro das exigências", pontuou.

Rodrigo Cordeiro ainda explicou que um funcionário localizou o animal e a Copasa providenciou para fazer a retirada dele e que fosse enterrado. "Como eu disse, não chegou a acontecer contaminação da água que foi distribuída para a população. Podem consumir a água com tranquilidade".

Com informações de Divino Augusto - Rádio Cidade

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