Protetora contra todos os males dos animais domésticos e malfazejos em propriedades particulares, principalmente nas áreas rurais. Esta é a razão da crença e devoção à Santa Cruz.
O Dia de Santa Cruz é uma tradição portuguesa. A festa principal acontece em 3 de maio – dia em que Santa Helena apresentou a Dioclesiano a cruz em que Jesus Cristo foi crucificado. Santa Helena, mãe de Constantino, havia mandado descobrir o paradeiro da cruz.
No século 18, nas cidades históricas, era comum colocar cruzes em pontes e nos cruzeiros, sempre erguidos no ponto mais alto da cidade. Normalmente, o cruzeiro era decorado com os martírios de Cristo. Este costume partiu de uma solicitação das senhoras da época, ao Bispo de Mariana, Dom Frei Manoel da Cruz, já que tinham fé e acreditavam que as cruzes espantavam os maus espíritos e assombrações, que teimavam insuflar brigas e confusões nas áreas de garimpo.
Ainda hoje, no dia 3 de maio, comemora-se o Dia de Santa Cruz, principalmente nas áreas rurais e também em algumas áreas urbanas menores de Minas Gerais. Existem em Minas vários costumes e tradições em torno desse devocional, que se fazem presentes de várias maneiras. Em uma delas, os fiéis rezam o Ofício de Santa Cruz. Fazem fogueira e soltam foguetes, pois Santa Cruz os defende contra os perigos das doenças, conflitos familiares e malfeitores. Os fiéis colam o Ofício de Santa Cruz atrás das portas de entrada de suas casas.
Em Raul Soares a tradição vai perdendo sentido e poucas são as famílias que ainda a sustentam. O hábito de enfeitar cruzes e se elevar em preces ficou reservado a poucas comunidades em áreas rurais.
Infelizmente foi perdendo mesmo, pois se ate o historico cruzeiro do alto do morro da caixa dagua foi derrubado por alguem que nao era catolico e ninguem se importou, nem mesmo o padre que e o guardiao da fe na cidade o que mais esperar. E triste mas e a realidade.
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