Segundo Gisleide Aparecida Costa, funcionária, “é importante que a população entenda que nossa greve não é somente por salário melhores, mas, sim, também por uma melhor condição de atendimento, que hoje é precário e está sobrecarregando os poucos funcionários que existem. Não concordamos com a situação de que uma pessoa tenha que ficar mais de 2 horas para ser atendido, e isso é por falta de funcionário”, disse ela.
Gisleide disse, ainda, que quem está de licença ou se aposenta não tem a vaga preenchida por outro funcionário, e o atendimento só vai defasando. E, o pior, eles colocam para a gente uma meta de atendimento, mas não dão condições. O sistema cai a toda hora; está difícil trabalhar. E, nós funcionários, é que levamos a culpa do mau atendimento, desabafa ela.
Francisco Antônio disse que o INSS de Ponte Nova atende 16 municípios, sobrecarregando sobremaneira o serviço. E, para este atendimento, temos apenas dez funcionários; já chegamos a ter 40 funcionários. Foram se aposentando e ninguém colocado no lugar, garante ele.
Segundo os funcionários em grave, a paralisação já atinge 70% das agências em todo o país.
“Estamos agora à espera de uma solução e aguardamos as negociações com nosso sindicado em Brasília. Ficaremos parados até que o sindicato nos comunique o fim da greve”, garante Francisco Antônio.
O gerente responsável pelo INSS de Ponte Nova, Alfredo, não estava no local, quando foi anunciada a greve.
Com informações do Portal Unidade Notícias
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