sábado, 16 de maio de 2015

Alimentação e exercícios diminuem risco de câncer

imageNão é segredo para ninguém: uma rotina sedentária e má alimentação são causadores de muitos problemas. Quem adota uma postura diferente, alimentando-se bem e praticando exercícios físicos tem menos chances de desenvolver uma série de doenças. Inclusive o câncer, cujo risco pode cair até pela metade, segundo especialistas.

O médico nutrólogo Artur Delgado aponta que uma alimentação balanceada comprovadamente ajuda a reduzir o risco de contrair câncer de pulmão, boca, estômago, faringe, esôfago, cólon e reto. Estudos apontam que há relação, também, com a menor incidência da doença em outros órgãos, como bexiga, laringe, pâncreas, mama, tireoide e fígado, entre outros.

Delgado reforça que é preciso seguir dicas profissionais na hora de montar o cardápio do dia a dia. Ele explica que as principais dicas são: diminuir a ingestão e evitar o excesso de gorduras, sal e açúcar. Por outro lado, frutas, verduras, legumes e cereais devem ter papel de destaque na alimentação rotineira. Massas, preferencialmente as integrais. “Esses alimentos contêm nutrientes que auxiliam as defesas naturais do corpo no trabalho de combate aos agentes cancerígenos, evitando que eles causem as doenças, trazendo danos graves às células”, explica o médico.

A nutricionista Renata Saffioti explica que os alimentos naturais podem funcionar como remédios naturais, ajudando na prevenção do câncer e de muitas outras doenças. Nutrientes como fibras, minerais e vitaminas são fundamentais para a boa saúde. “A prevenção de certos tipos de doenças vem da composição dos alimentos. As frutas vermelhas, por exemplo, têm antioxidantes que ajudam a prevenir alguns tipos de câncer, segundo estudos. O tomate contém licopeno, um poderoso aliado contra o câncer de próstata”, destaca.

Atividades físicas

Segundo Artur Delgado, os exercícios físicos, se realizados pelo menos três vezes por semana, podem reduzir em até 50% o risco de câncer do intestino grosso, um dos mais comuns entre os homens. Além disso, colaboram também na redução dos riscos de outros tipos da doença.

O especialista afirma que não é preciso praticar atividades muito intensas. Atividades simples, como caminhada, corrida ou até mesmo a prática de jardinagem são formas de exercício com resultados práticos bastante positivos. “Mas quem quer praticar exercícios físicos de forma segura, deve consultar um especialista”, alerta o médico.

Dificuldade no tratamento

Para as pessoas que foram diagnosticadas com a doença, a manutenção de uma boa forma física antes e durante o tratamento é essencial. Não há comprovação científica das possíveis relações entre obesidade e câncer, mas pessoas com excesso de peso geralmente têm mais dificuldade para se livrar da doença.

“Por meio dos exercícios, o organismo consegue aproveitar melhor a energia. No caso do tratamento do câncer, por exemplo, um dos efeitos colaterais é a fadiga, que é bem menos frequente para as pessoas que praticam exercícios físicos no dia a dia”, complementa.

Com informações do site da Previ

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