terça-feira, 8 de julho de 2014

Líder do movimento sem teto de Inhapim é morto com um tiro na cabeça

Autor se aproximou da vítima com a desculpa de que procurava um lote

imageRondineli Marcelino Dias, líder do Movimento dos Sem Teto de Inhapim (MSTI) foi morto no início da tarde desse domingo (6), no Córrego Boa Fé, na zona rural de Inhapim.

Os policiais militares foram acionados e ao chegarem no local se depararam com o corpo da vítima caído na área do Patronato, local que fora ocupado há algum tempo pelo movimento dos Sem Teto da cidade de Inhapim.

 

O local foi isolado e a perícia técnica da Polícia Civil acionada. Ficou constatado que a vítima apresentava um orifício de entrada na região auricular e outro de saída proveniente de disparo de arma de fogo que foi feito a curta distância.

Segundo informações da testemunha Isabela Soares, esposa da vítima, eles saíam do acampamento, juntamente com o filho do casal de apenas 4 anos de idade, quando foram abordados já às margens da BR 116, local de entrada da área ocupada, por um cidadão moreno claro, aparentando ter entre 35 e 40 anos de idade, trajando um bermudão listrado, jaqueta de frio na cor preta sobreposta por uma camisa de cor vermelha e boné preto, o qual perguntou a Rondinele se tinha algum lote para vender, tendo a vítima respondido que tinha lote para doar caso a pessoa fosse construir.

O líder do movimento chegou a apontar uma área, mas o suspeito solicitou um lote mais afastado e menor. Rondinele convidou o autor para entrar em seu veículo para mostrar o outro espaço. Quando chegaram em um local onde existem várias moradias do movimento, Rondinele mostrou o outro lote, mas o autor pediu por um lugar ainda mais afastado e foi onde ocorreu o crime. Logo que a vítima e autor desceram do veículo a esposa de Rondinelli ouviu um disparo de arma de fogo e desceu com o filho no colo para ver o que tinha acontecido.

Ela contou aos policiais militares que o autor chegou a apontar a arma em sua direção e fugiu logo em seguida tomando rumo ignorado. Segundo dados repassados pela a testemunha, pela conversa o autor aparentava ter a “língua presa” e sotaque diferente da região e que pelo tom da conversa a vítima não conhecia o autor. A Polícia Militar segue em rastreamento afim de localizar o autor do crime.

Com informações da TV Supercanal

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