Por sorte, criança não é atropelada
Juliana Barbosa Castro foi detida na Praça Marta Carli, no bairro Santa Cruz. Ela foi levada à delegacia suspeita de maus tratos contra o filho de apenas 2 anos. Segundo testemunhas, além de bater na criança, Juliana também chegou a jogá-la em frente a um ônibus circular. Por sorte, o motorista do coletivo conseguiu parar a tempo. Pedestres que tentaram impedir a situação, também teriam sido agredidos por Juliana. Na delegacia, a mãe do garoto aparentava sinais de embriaguez e estava bastante exaltada. Os policiais tiveram trabalho para conter e acalmar a mulher. Ela negou ter batido ou maltratado a criança.
A reportagem do Super Canal conversou com uma mulher, que não quis mostrar o rosto e revelar o nome. Ela é uma dos pedestres que tentou impedir Juliana e teria sido agredida. A testemunha relatou com detalhes como tudo aconteceu.
TESTEMUNHA
“Eu vi uma mãe judiando de uma criança na rua. Ela parecia que estava alcoolizada, uma criança de dois anos e poucos, e ela colocando a criança em frente dos carros, os carros tendo que parar, porque senão… E inclusive, ela empurrou a criança em frente da circular. Por sorte, o motorista parou a tempo. Tanto é que o motorista sabe, se for possível, ele é testemunha, ele presenciou, porque ele teve que parar a circular senão atropelava a criança. Um homem chegou a acenar para o motorista com medo que ele não estivesse vendo pra parar”, contou a testemunha.
Segundo a mulher que não quis mostrar o rosto, a criança também chorava bastante e Juliana a sacudia o tempo todo pela rua, pegando a criança pelo braço e a espancando. Durante o tumulto na Praça Marta Carli, a polícia foi acionada e rapidamente compareceu ao local, constatando a veracidade dos fatos envolvendo a criança de apenas 2 anos de idade.
Ainda no local da ocorrência, os policiais militares entraram em contato com o Conselho Tutelar, que compareceu à delegacia, e conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), provavelmente, vai encaminhar o garoto para um abrigo em Caratinga. Depois, o caso será levado ao conhecimento da Promotoria da Infância e Juventude, que tomará as demais providências.
Em conversa com representantes do Conselho Tutelar, eles informaram a nossa equipe que Juliana é moradora da Rua Manhuaçu, no bairro Anápolis. De acordo com informações, ela moraria com o filho, um irmão e o avô. Ainda conforme o Conselho Tutelar, a família viveria em condições de vulnerabilidade e risco social.
Com informações da TV Supercanal
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os comentários são moderados e não serão aceitas mensagens consideradas inadequadas.