Peeling: Uma ótima alternativa para deixar a pele uma seda

Por Ariana Galinari*

ESTÉTICA

Com a aproximação do outono, muitas mulheres se preparam para realizar o procedimento

Cuidar da pele é quase que uma unanimidade entre as mulheres. Ter uma pele lisinha, sem manchas e uma aparência mais jovem é mais que um desejo, uma busca constante.

De acordo com a fisioterapeuta, pós-graduada em fisioterapia dermato funcional, Ariana Galinari, isso é possível através de um tratamento cada vez mais utilizado por elas, o peeling.

Ariana explica que existem vários tipos de peelings e no geral eles promovem uma descamação nas camadas mais externas da pele, eliminando as células mortas e criando uma nova camada, que surge mais lisa, macia, firme e clara.

Segundo ela, os danos à pele começam no nascimento e quanto mais sol durante a vida, maior será o desgaste.

“Normalmente por volta dos 25 anos, principalmente as mulheres, devem ter cuidados mais específicos. A pele é o maior órgão do corpo humano e, portanto, quem mais sofre com a ação do tempo. Ela é responsável pela proteção contra os raios solares, ação do meio ambiente e controle da temperatura do corpo. São formadas por três camadas, a epiderme que é a camada externa, constituída por células responsáveis pela produção de queratina; a derme que é a camada intermediária, e nela estão localizadas as fibras de colágeno, elastina e proteínas que sustentam a pele dando firmeza e elasticidade; por fim, a hipoderme tendo em sua composição basicamente as células adiposas sendo responsável por isolar termicamente o corpo”, explica.

A fisioterapeuta afirma que existem peelings para a melhoria da textura da pele, regulação da secreção sebácea (oleosidade), tratamentos de manchas, atenuação de rugas finas e rugas acentuadas, cicatrizes de acne e até mesmo, estrias. “O peeling é um procedimento de consultório e onde normalmente, dependendo da profundidade do peeling, não é necessário repouso”, confirma.

TIPOS DE PEELING

O peeling químico, por exemplo, utiliza de substâncias químicas como ácido glicólico, retinóico, tricloroacético (TCA), mandélico ou carbólico (fenol) para promover a descamação e o surgimento de uma camada de pele renovada, e são utilizadas de acordo com a análise da pele do paciente feita durante a avaliação médica.

De acordo com Ariana as características da pele irão determinar a escolha do ácido adequado, assim como o tipo de peeling ideal. “A utilização de peelings químicos é indicada para promover a redução de manchas, cicatrizes, rugas e envelhecimento da pele, não somente no rosto, mas também no corpo. O tratamento provocará a regeneração natural dos tecidos, estimulando a produção de colágeno e elastina, responsáveis pela sustentação da pele e seu aspecto jovial. Os peelings podem ser superficiais, médios ou profundos, vai depender da substância que for utilizada e da sua concentração. Alguns procedimentos mais profundos de peeling demandam anestésicos e por isso precisam ser realizados em locais especializados com profissionais altamente qualificados”, orienta.

Existem também os peelings mecânicos, os mais conhecidos são o Peeling de Diamante e o Peeling de Cristal. Neste caso, um aparelho permite uma abrasão de leve a moderada. Ele funciona como uma lixa que retira as células mortas e estimula a produção de colágeno, sem deixar marcas, além de diminuir a oleosidade e a acne, deixando a pele mais uniforme. “O Peeling de Diamante, por exemplo, é um tratamento superficial, porém indicado para todos os tipos de pele, pois não é invasivo.

A descamação provocada por este tipo de peeling é leve, mas seu resultado é muito positivo e não provoca as pigmentações pós-inflamatórias que ocorrem com a maioria dos outros peelings. Mais uma grande vantagem é que ele não tira o paciente de sua rotina diária (trabalho, compromissos), pois a descamação que ocorre é delicada e praticamente imperceptível.

Logo após o tratamento é possível ter uma vida normal”, garante Ariana. A fisioterapeuta lembra ainda que “durante o tratamento com peeling é indispensável o uso de protetor solar adequado para cada tipo de pele, e também evitar ou suspender a exposição ao sol, com o intuito de prevenir o aparecimento de novas manchas e o envelhecimento precoce da pele. Por isso eles são realizados com mais frequência nas estações mais frescas”.

Ela também alerta que o tratamento é contra indicado para os pacientes que possuem herpes, ferimentos, hipersensibilidade ao produto (alergia), queloides, perda de sensibilidade do local, pele bronzeada, que fazem uso de medicamentos (anti-inflamatório, isotretinoina), em procedimento (tratamento à Laser) e pós operatório. “Atualmente no mercado, são encontrados vários profissionais que fazem este tipo de procedimento, mas o importante é sempre lembrar que estamos tratando de saúde, e isso não tem preço. Por isso, antes de começar qualquer tipo de tratamento procure um profissional que seja devidamente habilitado para tal”, alertou a fisioterapeuta Ariana Galinari.

*Adriana Galinari é fisioterapeuta, pós-graduada em fisioterapia dermato funcional (filha do comerciante Geraldo Galinari)