Suspeito de furto da joalheria de Caputira é assassinado

Um homem suspeito de ser integrante de uma quadrilha que praticou o furto na joalheria de Caputira foi encontrado morto na manhã de sexta-feira, 15, na casa dele no córrego Carangolinha, em Bom Jesus de Divino. Ele é suspeito de envolvimento em assaltos a postos de combustíveis, propriedades rurais, e roubo de um veículo em Miradouro.

Romário Lopes de Souza, 32 anos, foi morto na noite de quinta, 14. Ele foi encontrado com um tiro de calibre 12 em um dos cômodos da casa em que morava sozinho. Até o momento não se têm pistas de quem poderia ter cometido o homicídio.

CASO CAPUTIRA

Em 23 de janeiro, ele foi preso por integrantes da Polícia Civil de Muriaé com apoio de investigadores das delegacias da região e da Polícia Militar, em cumprimento a um mandado de busca e prisão, em sua residência e depois levado para Miradouro.

Romário foi reconhecido por testemunhas, como sendo um dos homens que rendeu o dono de um carro, juntamente com mais dois elementos armados. O proprietário do veículo foi obrigado a ficar deitado no chão enquanto os três fugiram com o carro.

O veículo, uma Strada vermelha, foi reconhecido como o usado no assalto em uma joalheria em Caputira, na madrugada de sábado, 19 de janeiro.

Para a Polícia Civil, Romário e mais cinco bandidos fortemente armados furtaram cerca de 150 mil reais em joias e 19 mil reais em dinheiro. A ação foi realizada depois que os criminosos não conseguiram arrombar a agência do Sicoob, que fica ao lado da loja.

Segundo moradores da Praça Padre Joaquim de Castro, por volta de 02h15, seis homens chegaram numa picape Strada cabine dupla, vermelha, sem placa, atirando para o alto. Em seguida, quebraram a porta de vidro da agência do Sicoob com tiros e entraram no banco. Eles quebraram móveis e um monitor do caixa eletrônico, além de quatro portas. Quando chegaram à porta de acesso ao cofre, não conseguiram arrombar. Os bandidos saíram e partiram para a joalheria, que fica ao lado.  O veículo usado no crime foi abandonado, no dia 22, na estrada que leva Muriaé ao distrito de Itamuri, com restos de joias na carroceria.

A polícia de Muriaé segue o trabalho de investigações sobre a morte de Romário e seu envolvimento com assaltos.

Portal Caparaó, com informações do Iterligado Online