Restos mortais do músico Vinicius Maia vão ser liberados nesta segunda-feira. A família ainda não decidiu se vai ter cerimônia de velório. O fim das buscas ocorreu na tarde desta sexta-feira, 24.
Os restos mortais do músico Vinícius Maia Carvalho, que estava desaparecido desde de 11 de janeiro deste ano, devem ser liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) na segunda-feira, de acordo com a Polícia Civil. O fim das buscas ocorreu na tarde dessa sexta-feira, quando o IML reconheceu, por meio de DNA, que uma ossada encontrada no Ribeirão Mombaça, em Rio Casca, na Zona da Mata, era do músico.
A família ainda não decidiu se vai ter cerimônia antes do enterro. " Ainda não decidimos se vai ter o velório. Vamos esperara o IML liberar os restos mortais dele na segunda-feira e aí vamos definir o que vamos fazer", informou o cunhado de Vinícius, Leonardo Vila Real.
A possível data e causas da morte do músico também serão reveladas a partir de segunda-feira, com a conclusão do laudo pelo IML. Segundo a Polícia Civil, ainda tem exames para serem feitos e, somente com o resultado deles, poderão apontar o que causou a morte e quando isso aconteceu.
Mobilização
Desde a data do desaparecimento, amigos e parentes de Mainha se uniram em mutirões para tentar localizar o músico. Ele foi visto pela última vez na tarde de 11 de janeiro, quando voltava do litoral capixaba, onde passou as festas de fim de ano com a família.
Vinícius estava com o pai, de 63 anos, quando teria sofrido um surto. Ele deu um golpe no volante do veículo, que bateu na contenção de uma ponte que passa sobre o Rio Doce, na cidade de Rio Casca, na Zona da Mata mineira. Conforme relato do pai, Vinícius pulou nas águas do rio, nadou até a margem contrária, e se embrenhou no matagal.
À época, o irmão do músico, Gustavo Maia Carvalho, de 33 anos, contou que Mainha estava depressivo durante a viagem em família. "Ele caiu numa crise profunda de depressão. Tristeza mesmo. Ninguém sabe porquê. Passou a virada do ano na praia e dois dias antes de desaparecer começou a ter um comportamento mais recluso e, por isso, meus pais decidiram voltar para BH", contou Gustavo. Oito anos antes Vinícius já havia passado por outro momento de depressão.
Os mutirões organizados para tentar localizar Vinícius fizeram verdadeiras varreduras pelas matas nas imediações do local onde o músico desapareceu. Cartazes com fotos dele foram espalhados por cidades vizinhas. Nas redes sociais também foi intensa a mobilização.
Pascoal Online, com informações do Portal Uai
Que triste desfecho.
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