sexta-feira, 27 de abril de 2012

Governo de Minas firma convênios para beneficiar dez municípios da Zona da Mata

OFS_5551O governador Antônio Anastasia firmou, nesta quinta-feira (26/04), 115 convênios para o repasse de recursos do Programa Travessia, destinados à execução dos Projetos Porta a Porta, Travessia Social, Com Licença Vou à Luta e Banco Travessia. Para este ano, estão previstos investimentos de R$ 8,6 milhões nestes projetos, visando ao atendimento das populações em situação de vulnerabilidade e privação social, beneficiando 106 municípios.

O Projeto Porta a Porta foi criado pelo Governo de Minas em 2011. Coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), a iniciativa busca identificar as reais necessidades da população que, até então, estava invisível às políticas públicas. O projeto consiste em uma estratégia de busca ativa de domicílios em situação de privação social, realizando um diagnóstico social relativo às privações no âmbito da saúde, educação e padrão de vida. Com a assinatura dos convênios, 71 municípios vão receber recursos que totalizam um valor superior a R$ 1 milhão. A expectativa é que quase 200 mil domicílios sejam visitados em 2012. Na Zona da Mata, serão atendidas pelo projeto oito cidades: Barra Longa, Guaraciaba, Jequeri, Orizânia, Rio Espera, Santa Cruz do Escalvado, Santana do Manhuaçu e Simonésia. Em 2011, a Vila Olavo Costa, em Juiz de Fora, também foi atendida.

Já o projeto Com Licença Vou à Luta, que visa promover a inclusão social e econômica de mulheres com mais de 40 anos que estejam desempregadas e têm baixa escolaridade, vai beneficiar, na região, a cidade de Oratórios. O projeto oferece qualificação profissional e incentivos à melhoria do nível de escolaridade, a fim de propiciar a reinserção dessas mulheres no mercado de trabalho. Com o recurso no valor de R$ 440 mil, cerca de 1.300 mulheres devem ser beneficiadas em Oratórios e outras 21 cidades. Em 2011, o projeto atuou como piloto em nove municípios mineiros e envolveu mais de 700 mulheres.

Oratórios também será contemplada com uma agência do Banco Travessia, lançado em setembro do ano passado pelo Governo de Minas. A iniciativa visa incentivar o retorno e a inserção de pessoas aos estudos. Cada pessoa inserida no projeto e que retomar os estudos, tem direito a uma poupança para a família no Banco Travessia. Se passar de ano, garante mais dinheiro no banco. Cada ação da família que garanta qualificação profissional ou eleve o nível de escolaridade também será transformada em mais dinheiro na poupança. A permanência no programa pode ser de dois ou três anos, e uma família pode receber, no máximo, R$ 5 mil. Além de Oratórios, na Zona da Mata o município de Diogo de Vasconcelos também será contemplado este ano e, em 2011, uma agência foi implantada em Juiz de Fora.

Para o governador Anastasia, as iniciativas do programa Travessia permitirão que pequenos municípios mineiros melhorem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede a renda e os indicadores de educação e saúde da população, para que posam atrair investimentos e gerar empregos de qualidade. “O objetivo do Travessia é incluir a população dos municípios menores de todas as regiões do Estado para permitir a eles um sentimento de melhor viver em Minas, de prosperidade, de desenvolvimento. Isso se faz de acordo com essa nova metodologia: a partir de um diagnóstico feito, de porta em porta, percebendo as necessidades de cada família. Vamos continuar com o Travessia porque sabemos que, lá adiante, quando formos medir o IDH, o Travessia fará a diferença. Isso é muito importante para atrair empresas e gerar emprego de qualidade nas cidades”, disse em pronunciamento.

Camila Moura – Segov

Um comentário:

  1. Não vi o nome de Raul Soares em nenhum dos programas citados aí na matéria. Eles já funcionam aqui ou nosso município mais uma vez não foi comtemplado? Será que está igual aos programas da área da saúde, quando o município de Raul Soares está perdendo recursos, porque o então secretário municipal de saude achou que o município não precisava deles? Por exemplo: a não adesão do município ao Programa de reorganização de serviço pelo PMAQ, faz o município perder recurso de R$1.700,00 a R$11.000,00 por equipe de PSF, de acordo com o desempenho; O Programa Saude na Escola tambékm não houve a adesão do município, fazendo com que ele também esteja perdendo R$1.700,00 quando há equipe de saude bucal, e o Programa Olhar Brasil, que garante Atenção Oftalmológica para crianças de ensino médio, em parceria com a escola, e para idosos, e o governo fornecendo óculos. Parece que temos 08 equipes de PSF brincando de fazer saude e recebendo por isto.

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