Ao longo da história, as mulheres estiveram sempre subjugadas às vontades dos homens, a trabalhar como serviçais, sem receber nada pelo seu trabalho e recebendo um salário injusto, que mal dava para sustentar sua família.
Todos sabem que o preconceito é um marco presente na vida da humanidade e a mulher não ficou de fora, em razão dele sofreu grandes perdas.
Em razão desses e tantos outros modos de discriminação, as mulheres se uniram para buscar maior respeito aos seus direitos, ao seu trabalho e à sua vida.
A discriminação era tão grande e séria que em Nova Iorque, chegou ao ponto de operárias de uma fábrica têxtil serem queimadas vivas, presas à fábrica em que trabalhavam. Isto aconteceu, após uma manifestação onde reivindicavam melhores condições de trabalho, redução da carga horária de 16 para 10 horas diárias, salários iguais aos dos homens. Naquela época, os homens chegavam a ganhar três vezes mais no exercício da mesma função da mulher.
Porém, em 8 de março de 1910, aconteceu na Dinamarca uma conferência internacional feminina, onde assuntos de interesse das mulheres foram discutidos, além de decidirem que a data seria uma homenagem àquelas mortas carbonizadas.
No governo do presidente Getúlio Vargas as coisas no Brasil tomaram outro rumo. Com a reforma da constituição, acontecida em 1932, as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, conquistaram o direito ao voto e a cargos políticos do executivo e do legislativo.
A mulher tem marcado as últimas décadas mostrando que competência no trabalho também é um grande marco feminino. Apesar de ser taxada como sexo frágil, a mulher tem se mostrado forte o bastante para encarar os desafios propostos pelo mercado de trabalho com convicção e disposição. A fragilidade da mulher, ou melhor, a sensibilidade da mulher, tem grande colaboração nas influências humanas que se tenta propagar na atualidade, pois, como se sabe, o mundo passa por transformações rápidas e desastrosas que precisam de mudanças imediatas. A mulher consegue transmitir a importante e dura tarefa de mudar hábitos com a clareza e a delicadeza necessária para despertar o envolvimento de cada indivíduo e a importância da mudança de cada um.
É uma realidade: o crescimento do espaço feminino tem sido percebido pela participação da mulher em diferentes áreas da sociedade que lhe conferem direitos sociais, políticos e econômicos, assim como os indivíduos do sexo oposto.
Contudo, ainda são vítimas da força bruta e violenta do sexo oposto.
Mas ainda assim, não desistem: a capacidade de amar e a sensibilidade feminina de tomar decisões fazem toda diferença, na gerencia diária das relações afetivas e humanas.
Viva a mulher, não somente no dia 8 de março (dia da mulher); não somente no segundo domingo do mês de maio (dia das mães); Viva a mulher, todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos, porque a "mulher" é sempre "mulher" todo o tempo.
Parabéns a todas as mulheres, mães, trabalhadoras, domésticas, de todo credo de todas as raças. A luta continua!
Texto: adaptação Neide Galinari
Obrigada pela homenagem tão preciosa.
ResponderExcluirobrigada pela linda mensagem- realmente nós merecemos- e parabéns para todas as mulheres
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