Justiça arquiva inquérito e Aroldo é inocentado
Caratinga (MG) - O comerciante Aroldo Gonçalves dos Santos, 29 anos, acusado de ter assassinado dois menores, durante um assalto ao seu estabelecimento “Mercadinho dos Meninos” no dia 27 de abril deste ano, teve seu caso arquivado pela justiça.
O crime aconteceu por volta das 6h30 daquele dia quando quatro menores encapuzados e armados chegaram até o estabelecimento, em uma travessa na região central da cidade; os irmãos Aroldo Gonçalves dos Santos e Fernando Ribeiro dos Santos, 34 anos, chegaram para trabalhar poucos minutos antes. Os menores anunciaram o assalto, fecharam as portas do mercadinho, exigiram dinheiro e um deles desferiu várias coronhadas de revólver, possivelmente uma garrucha calibre 22, em Fernando. Outros três ficaram com Aroldo no caixa o ameaçando de morte caso não entregasse tudo o que queriam.
O menor Artur Ricardo Braz Mariano Cássio, de 13 anos entrou em luta corporal com Fernando. Para defender o irmão, Aroldo pegou uma arma de sua propriedade, uma pistola 380 e atirou contra o menor, que morreu no local. Os menores K. P. de C., 15 anos, residente no Bairro Santa Cruz e Miguel Travassos Penini Prado, 16 anos, que mora no centro, também ficaram feridos; dias depois Miguel veio a falecer. Os outros dois foram apreendidos pela polícia e ficaram à disposição da Justiça.
Em depoimento, um dos menores confirmou a versão dada por seu comparsa que o grupo havia cheirado cocaína a noite inteira e depois saíram armados para conseguir dinheiro para comprar mais drogas. O menor disse também que estava com um revólver calibre 32 e que chegou a efetuar um disparo.
No dia 28 de abril Aroldo também se apresentou na delegacia acompanhado do advogado Dário Soares Júnior.
De acordo com o delegado Almir Lugon, responsável pelo caso, Aroldo contou que viu os menores com duas armas de fogo e quando seu irmão era agredido um dos adolescentes pediu para o comparsa dar um tiro nele. Foi quando pegou a arma registrada que tinha no comércio e sem mirar em ninguém efetuou vários disparos. Aroldo chegou a pedir que os menores baixassem as armas, mas um deles efetuou um disparo que pegou de raspão em sua jaqueta. O comerciante disse também que quando viu os menores caídos na calçada pediu que sua irmã chamasse o socorro e por estar muito nervoso, saiu do local.
Em sessão presidida pelo juiz José Antônio de Oliveira Cordeiro, em substituição na Vara da Infância e Juventude, os dois foram julgados. O magistrado impôs aos adolescentes a medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado, com revisão a cada seis meses, nos termos dos artigos 112 e 122, do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em contato com a reportagem do DIÁRIO DE CARATINGA, o delegado Almir Lugon informou que opinou pelo arquivamento do caso, por entender que houve o exercício da legítima defesa. O mesmo raciocínio foi acompanhado pelo Ministério Público, ao receber o inquérito policial. A Justiça homologou a sentença, determinando o arquivamento do caso.
Fonte: Diário de Caratinga
Se todo criminoso tivesse o destino desses menores seria difícil encontrar vagabundos perambulando pelas ruas.
ResponderExcluirInfelizmente,é o caso de matar para não morrer.E eles quando vem drogados para assaltar a gente estão dispostos a matar sem dó nem piedade,infelizmente(repito) esta é nossa realidade hoje em dia.Quem trabalha e é honesto,acaba tendo que andar armado para tentar não morrer assassinado por estes vagabundos.
ResponderExcluirI Don't Want To Be Buried In A Pet Cemetary
ResponderExcluirI Don't Want To Live My Life Again
parabens a esse juiz fez a coiza mais certa inocentar o comerciante bandido tem que morrer mesno
ResponderExcluirMARAVILHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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