Prefeito de Caratinga afirma que conseguiu liminar junto ao TJMG que anula decisão do legislativo, mas não mostra o documento

Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (04/08), João Bosco Pessine afirma que não vai se afastar do cargo de prefeito

A coletiva com a imprensa local e regional foi convocada por João Bosco Pessine por volta das 16h desta quinta-feira (04/08).

Confiante, João Bosco afirmou que não se afastaria do cargo de prefeito porque havia adquirido uma liminar através do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o que dá a ele o poder de continuar exercendo o cargo de chefe do executivo, anulando automaticamente a decisão de afastamento determinada pelo legislativo e invalidando a posse do vice prefeito Aluísio Palhares.

Quando questionado sobre a acusação dos vereadores de que ele não fornece as informações necessárias para as CPPs CPIs que investigam as denúncias de corrupção envolvendo seu nome na casa legislativa, João Bosco se defende, afirmando que todos os documentos solicitados pelo legislativo são concedidos. “Nós nunca deixamos de fornecer os documentos que são pedidos pela câmara. Nego essa acusação”, se defende João Bosco.

O político também falou sobre os processos investigados pelo Ministério Público e confirmou que todos os seus bens materiais estão bloqueados pela justiça. “Confirmo que todos os meus bens materiais estão bloqueados. Faz parte do processo de investigação”.

O assessor jurídico da prefeitura confirmou que a liminar foi concedida pelo TJMG, mas não mostrou o documento. “A liminar já foi expedida pelo desembargador. Ainda hoje teremos acesso ao documento, afirma Salatiel.

João Bosco Pessine garante que não deixará o cargo de prefeito e comenta sobre como vai prosseguir os trabalhos perante o legislativo, diante do impasse de chegar a ser afastado de seu cargo. "Sigo normalmente tentando manter bom relacionamento com a casa legislativa".

E relata o que pensa sobre a decisão de Aluísio Palhares, empossado pela câmara como prefeito de Caratinga. “Lamento a postura dele. Acho que ele agiu de forma precipitada”, finaliza João Bosco Pessine.

Em consulta ao site do TJMG para acompanhamento do processo de pedido de liminar ainda não é possível visualizar o documento a qual João Bosco Pessine e Salatiel Ferreira afirmam existir.

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Fonte: TV Supercanal