quarta-feira, 27 de abril de 2011

Menor de 13 anos morre em tentativa de assalto, dois ficam feridos e um consegue fugir

CARATINGA – A população ficou em choque na manhã de hoje quando várias pessoas saiam para o trabalho e depararam com um menor morto por disparos de arma de fogo, todo ensanguentado na calçada do “Mercadinho dos Meninos”, na Travessa João Coutinho, no centro da cidade.

Quatro menores encapuzados e armados chegaram por volta das 6h30 no mercadinho, quando os irmãos Aroldo e Fernando Ribeiro dos Santos estavam chegando em sua Kombi, placa GPN-8347, carregada com verduras para colocar nas bancas do estabelecimento comercial. Os menores anunciaram o assalto, fecharam as portas do mercadinho, começaram a pedir dinheiro e um deles desferiu várias coronhadas de revólver em Fernando. Outros três ficaram com Aroldo no caixa ameaçando-o de morte caso não entregasse tudo o que queriam.
O menor Artur Ricardo Braz Mariano Castro, de 13 anos entrou em luta corporal com Fernando. Para defender o irmão, Aroldo pegou uma pistola 380, de sua propriedade e atirou contra o menor, que morreu no local. Os menores, K. P. C., 15 anos, residente no Bairro Santa Cruz e M. T. P., 16 , que mora no centro, também ficaram feridos e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros Voluntários para o Pronto Atendimento Municipal. Um quarto menor, ainda não identificado, conseguiu fugir.

Segundo o coordenador do PAM, Wolney Aguilar, M. levou um tiro na cabeça e outro na mão, e está em estado grave. K., foi atingido por dois tiros que transpassaram um braço e deve ter alta ainda hoje.

O comerciante Aroldo que efetuou os disparos fugiu do flagrante, mas segundo a Polícia Militar deve se apresentar nas próximas 48 horas. O outro comerciante, Fernando saiu escoltado do PAM pela Polícia Militar, depois de ser atendido por um médico plantonista, com ferimentos na cabeça provocados por coronhadas e foi levado à delegacia para prestar depoimento.

A Polícia Civil deve abrir inquérito para apurar o caso.

Fonte: Jornal Diário de Caratinga

4 comentários:

  1. É Pascoal,a criminalidade está cada vez mais assustadora.Isto sem contar que as pessoas parecem estar acreditando na impunidade e pronto.O que a gente tem visto de pessoas cometendo atos ilícitos de uma forma tranquila e natural,como isto hoje em dia fosse normal e não fosse crime,roubo e etc.

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  2. É muito fácill criticar... qdo não, aparece alguém para questionar sobre os direitos humanos... ainda mais quando se trata de um menor...
    Mas, há mesmo que se fazer justiça com as próprias mãos quando se trata da sua única fonte de renda para o sustento da família, do dinheirinho suado, do trabalho árduo. Difícil aceitar que o lucro de um dia inteiro de trabalho pode ser levado por um vagabundo qualquer. Quem aceita isso? É também importante ter coragem e equilíbrio para reagir sem pôr em risco a própria vida. Infelizmente, como disse o colega acima, a população está descrente do trabalho das nossas autoridades, já não se sabe quem é polícia ou quem é bandido, e assim, ficamos à mercê da própria sorte.

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  3. Lamentamos pelo ocorrido, mas entendemos que tudo isso é resultado da impunidade e da falta de justiça. hoje chamamos o doce de amargo e o amargo de doce, estamos passando por cima dos direitos do outro em nome dos "direitos humanos"; eu me pergunto: que direitos humanos são estes que só defendem os culpados. precisamos de uma política de assistência social, precisamos de ajudar as famílias carentes, mas não podemos de forma alguma justificar o erro deles e dizer que são meras vitimas de uma sistema, o crime é uma opção, infelizmente a impunidade tem feito dele a opção mais fácil.

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  4. Ao ilustre anônimo das 20:44, creio que voçê foi mais do que infeliz em suas colocações. Primeiro, em nosso estado, temos uma polícia dentre as mais honestas do país, tal reconhecimento vem de orgãos internacionais. Segundo, nossos parlamentares não são questionados quanto a uma reforma das leis, ao contrário, nos últimos anos, vem cada vez mais abrandando as leis, pois se não sabes, hoje prisão e punição praticamente é excessão, não há o que culpar a polícia, judiciário e ministério público, que se encontram praticamente com as mãos atadas. Um abraço.

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