Tem início hoje, dia 2 de fevereiro, pela equipe de médicos plantonistas do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD, o atendimento por Classificação de Risco, baseado no Protocolo de Manchester, para pacientes do Sistema Único de Saúde/SUS. Os médicos receberão as informações de quem são os pacientes, e então classificarão este doente, determinando a prioridade de atendimento e o possível tempo de espera.
A nova medida tem o objetivo de humanizar o atendimento e a qualidade do mesmo ao paciente, ou seja, os casos serão avaliados de acordo com a prioridade e não mais por ordem de chegada. Inicialmente, o trabalho será realizado apenas pela equipe de médicos plantonistas do HNSD. Num segundo momento, todos os 24 enfermeiros da Instituição e mais dois médicos serão treinados por profissionais do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco LTDA, empresa de BH, nos dias 15 e 15 de fevereiro, reforçando. A Classificação é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.
Os objetivos da implantação do Acolhimento por Classificação de Risco, medida adotada pelo Ministério da Saúde através da rede Humaniza SUS, são: avaliar o paciente logo na chegada ao Pronto Atendimento, descongestionar o setor, reduzir o tempo para atendimento médico, determinar a área de atendimento primário, informar o tempo de espera que pode durar até 4 horas, dependendo da gravidade e retornar informações aos familiares. A triagem é feita por um enfermeiro treinado para este tipo de atendimento.
A Classificação se dá nos seguintes níveis: vermelho – emergência (atendimento imediato); amarelo – urgência (atendimento em no máximo 15 minutos); verde – prioridade não urgente (atendimento em até 30 minutos) e azul – consultas de baixa complexidade (atendimento de acordo com o horário de chegada).
No período de um ano, em 2010, o Pronto Atendimento do HNSD registrou mais de 12 mil atendimentos externos (sem necessidade de internação) para pacientes do SUS, uma demanda muito acima da prevista, já que o HNSD não é referência para Urgência e Emergência. As cidades de Urucânia, Oratórios, Jequeri, Barra Longa e Acaiaca foram as que trouxeram maior número de pacientes, tirando, claro, Ponte Nova que registrou um total de 10.628 pacientes.
ISSO É MUITO. o hospital de raul soares deveria adotar o mesmo.
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