segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

União em favor da comunidade

Em Belo Horizonte, o tempo nublado e a chuva fina na manhã de sábado eram um convite para continuar na cama, mas o compromisso com a cidade e o amor por uma área verde cravada no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste de BH, falaram mais alto. De luvas e aventais, integrantes da Associação de Amigos da Praça Floriano Peixoto fizeram ontem o primeiro mutirão de limpeza do espaço, revitalizado há dois meses. Como um grande quintal compartilhado, o grupo se encarregou de tirar ervas daninhas dos jardins, além de papéis, tocos de cigarro e sujeiras do chão. A ação teve como objetivo afastar o passado de descaso da praça, hoje adotada pelo Instituto Unimed-BH.

“Queremos mostrar que a praça está sendo ocupada e cuidada, para que não volte a ser o que era antes”, destaca a coordenadora do grupo, Cíntia Campos, de 39 anos. Se a tarefa é cuidar da Floriano Peixoto, para a aposentada Marta Magalhães, de 48, há 20 anos moradora dos arredores, não tem tempo ruim. “Ela valorizou o bairro, virou o jardim da minha casa. Tudo que puder fazer para manter essa beleza, farei”, confessa. A iniciativa conquistou outros frequentadores, como a funcionária pública Rose Pinheiro, de 65 anos, que todos os dias se exercita na praça. “Estou disposta a ajudar e com prazer. Temos que cuidar daquilo que a gente ama.”

Esta foi uma reportagem que saiu neste domingo (16), no Jornal Estado de Minas, e que deveria servir de exemplo para nós raul-soarenses que amamos esta cidade e queremos o melhor para ela.

lixeirabbInfelizmente, não é bem isso que andamos assistindo por aí. Sem levar em consideração outras mazelas que andam acontecendo, nesta lixeira (foto ao lado), por exemplo, afixada na porta do prédio que abriga o Banco do Brasil e a Câmara Municipal, parte do lixo está sendo depositado fora das sacolas plásticas e os lixeiros que fazem a coleta só recolhem o que está ensacado. Com isso, o resíduo vai se acumulando cada vez mais no fundo da lixeira e, com a água das chuvas, produz bactérias nocivas à saúde, exalando um odor fétido que é percebido logo por quem passa por ali. E não é de hoje que isso vem acontecendo.

Será que os funcionários de limpeza tanto da Câmara quanto do Banco não poderiam dispensar um tratamento melhor e mais comprometido com o meio ambiente para solucionar esse problema?

Fica aí a nossa sugestão.

3 comentários:

  1. Lamentavelmente tem gente que não sabe nem jogar o lixo no lixo. Educação acima de tudo. Eduque-se!Faça sua parte! Não podemos mudar as pessoas, nem o mundo, mas podemos mudar a nós mesmos. Façamos a nossa parte. Colabore com uma cidade mais educada e limpa.

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  2. eu já penso que as pessoas deveriam deixar de ficar paradas esperando sempre o poder público resolver... às vezes coisas simples que qualquer um pode fazer se tornam grandes problemas que nem sempre um órgão central tem conhecimento sobre o mesmo. Postura que devemos nos inspirar nos americanos, que sempre se unem na forma de sociedade civil organizada para a resolução dos problemas da cidade. Dessa forma, com mais participação do povo na vida da comunidade, até a política fica mais fácil, sem o perigo dos atravessadores que distorcem os fatos reais em favor de sua intenção subliminar... Chega de analfabetismo político!!!

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  3. "Devemos nos inspirar nos americanos"????
    TÔ FORA!!!!!

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