A Justiça Militar decretou a prisão preventiva dos dois policiais acusados de espancar o pedreiro Expedito Alves de Oliveira, 46 anos, em Simonésia, na noite de segunda-feira, 03. A prisão preventiva foi solicitada no Inquérito Policial Militar e vai manter o Cabo Zinis e o Soldado Assis recolhidos durante a fase de apuração das acusações de que eles causaram a morte do morador de Simonésia. Eles ficarão recolhidos em batalhões diferentes. Um foi levado para Ipatinga e outro para Itabira.
Em nota à imprensa, o Comando do 11º Batalhão de Polícia Militar informou que, além do inquérito da Polícia Civil, foi instaurado um procedimento dentro das normas da Justiça Militar. A apuração está sendo conduzida pelo Capitão Luciano Reis, comandante da 72ª Companhia de Polícia Militar de Manhuaçu.
A nota detalha a prisão de Expedito Alves de Oliveira depois que os militares abordaram Jean Carlos de Souza, 22. O rapaz estava na motocicleta emprestada pelo pedreiro, não tem habilitação e estava sem os documentos. Expedito recebeu voz de prisão por entregar veículo a inabilitado.
No trajeto até a delegacia de Manhuaçu, os policiais pararam duas vezes. A primeira a pedido do pedreiro para urinar. A segunda, num posto de combustíveis cerca de um quilômetro antes da delegacia, para que ele e um policial lavassem as mãos. Na versão dos PMs, Expedito sofreu uma queda embriagado e se sujou de lama.
Familiares do pedreiro questionam o comportamento dos policiais. Eles argumentam que há sinais de espancamento, acharam estranho essa parada no posto e nem avisaram a família de que o pedreiro havia morrido.
Fonte: Portal Caparaó
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