Michelle Fernandes Chaves |
A afirmativa é do capitão Ronaldo Franco, comandante do 5º Pelotão Independente de Meio Ambiente e Trânsito, ao qual cabo Fernando está subordinado.
Segundo capitão Franco, o depoimento prestado por Michelle ao 5º Pelotão, além de toda a documentação referente ao caso, foram encaminhados à 12ª Companhia de Meio Ambiente e Trânsito, em Ipatinga, que estará enviando um tenente para avaliar o ocorrido e verificar se houve ou não excesso por parte do policial. “A professora pode ficar tranquila que tudo será apurado. Inclusive, a vinda de um tenente de Ipatinga, sem qualquer ligação com a região e com os envolvidos, por si só já dá total lisura ao processo”.
O caso
O episódio aconteceu devido uma reunião da Câmara de Bom Jesus do Galho, quando foi votado um projeto de lei, de autoria do Executivo, pelo qual pretendia evitar a demissão de, quase 200 funcionários contratados. Os vereadores de oposição, entre os quais Sandra Cândida Correa (PT), esposa do cabo Fernando, votaram contra o projeto, impedindo sua aprovação.
Na saída da Câmara, os funcionários que perderam seus cargos, acompanhados de amigos e familiares, manifestaram repúdio aos vereadores, com vaias e apupos. Os vereadores foram escoltados pela Polícia, até suas casas e vários dos manifestantes permaneceram no local, em grupos menores.
Por volta de 20h30min, cabo Fernando chegou ao local, dirigindo uma viatura da Polícia Rodoviária Estadual. Como confirmado pelo capitão Franco, ele se encontrava em serviço, na MG 329, que liga Caratinga a Bom Jesus e pediu-lhe autorização para ir até sua casa, pois sua esposa estaria muito nervosa, devido à manifestação ocorrida diante da Câmara, o que lhe foi concedido. Ainda de acordo com Michelle, para chegar à sua casa ele não precisaria passar em frente à Câmara, podendo tomar outros caminhos mais curtos.
Com sua presença, vários manifestantes passaram a dirigir-lhe vaias e ofensas. De acordo com o depoimento de Michelle à policia, cabo Fernando permaneceu dentro da viatura. O sargento Walquer, que chefiava o policiamento no local, dirigiu-se a ela, afirmando que ela não poderia ofender a um policial, ameaçando prendê-la. Em seguida, ele se dirigiu em direção à viatura, onde estava o cabo Fernando, com quem conversou, e, após a conversa, o marido da vereadora deixou o veículo, saindo em direção à Michelle, que deixava o local em companhia de uma moça e um rapaz, imobilizando-a, mediante torção de seu braço, dando-lhe voz de prisão e conduzindo-a até a viatura da Polícia Rodoviária.
Ele insistiu em conduzi-la a Caratinga, apesar de existir uma delegacia de Polícia Civil e um Pelotão da Polícia Militar, em Bom Jesus do Galho.
Ele só teria sido demovido do intento após mediação de vários vereadores, do prefeito Jadir José e do tenente José Simeão Gomes, comandante do Pelotão de Bom Jesus.
Na delegacia, cabo Fernando fez uma representação contra Michelle, acusando-a de injúria e desacato. Esta, por sua vez, fez uma representação contra o cabo Fernando por agressão.
Michelle, que afirma não ter ofendido a moral do policial, passou por uma avaliação médica e, além da representação feita na Polícia Civil e da declaração prestada no 5º Pelotão Independente de Polícia de Meio Ambiente e Trânsito, prestou declarações ao Ministério Público.
Na imobilização imposta por cabo Fernando, ela sofreu uma luxação no pulso, usando tipoia por, aproximadamente, duas semanas.
A professora estranha que, entre tantos manifestantes, somente a ela tenha sido dada a voz de prisão e que isso tenha sido feito por um cabo da Polícia Rodoviária Estadual, quando havia no local um sargento, responsável pelo policiamento durante a manifestação, que presta serviço ao Pelotão de Bom Jesus do Galho.
Fonte: A Semana Agora
Os abusos e a agressão são praticas corriqueiras de policiais despreparados e arbitrários, sem contar que isto tudo aconteceu porque o povo esta legitimamente manifestando contra um ato ilegal, imoral e que pode ser caracterizado inclusive como crime de responsabilidade cometido pelo prefeito, que antes de enviar este monstrengo chamado projeto de lei, deveria submetê-lo a avaliação de sua assessoria jurídica.
ResponderExcluirAo Policial Militar que cometeu a agressão, esperamos que seja punido exemplarmente, para não interferir na vida política de sua esposa, ou então pedir a ela que renuncie o mandato, assim evitará casos como estes, que a muito são praticas comuns de policiais contra a população de Bom jesus do Galho.
Como conselho, sugerimos a vítima que peça o acompanhamento do Ministério Público, porque poderá haver tráfico de influência patrocinado pelo Cel. Geraldo Henrique, comandante da 12ª RPM, pois há parente seus que foram prejudicados pela rejeição do projeto.
Nossa! Que barraco!
ResponderExcluirEste povo do PT gosta mesmo de um barraco hein!!!
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