Ex-assessor Antônio Leal se manifesta em defesa do Presidente da Câmara de Raul Soares

Em resposta aos comentários anônimos que responsabilizam o Presidente da Câmara Municipal Eimard Rodrigues pelo rumo que tomou a reunião da Câmara na última quarta-feira (3), quando permitiu que prosseguissem as agressões verbais entre Antônio Leal e Ramiro Grossi, o ex-assessor municipal enviou-nos carta em defesa do presidente da Casa Legislativa, a qual publicamos abaixo:

Rio Novo, 06 de fevereiro de 2010.

Ilustre Articulista
Geraldo Pascoal;

Não tenho o hábito de responder aos Anônimos porque tenho pra mim a firme convicção de que; quem não se identifica tem medo de perseguições e elas existem nesta nossa fraca democracia ou é realmente um covarde.

No caso em tela, venho defender a atuação do Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Raul Soares, Eimard Rodrigues, pois quando lá discursava, exercia eu o meu “DIREITO DE RESPOSTA”;

Senão vejamos:
  
a-    Fui constantemente agredido, enxovalhado e desafiado naquela CASA durante todo o processo de aprovação da lei 2099, que pretendia autorizar o uso do espaço público, tanto pelo Vereador que qualifiquei naquele discurso de “Carijó Grossi” quanto outros;
b-    Sofri ameaças inclusive do próprio vereador que juntamente com o Senhor Silvinho (da Antarctica) e o comerciante Evanilson, depois de recolhidas as mesas e cadeiras, voltaram com outras mesas e cadeiras para as calçadas desafiando e nos chamando para o confronto (temos testemunhas e um boletim de ocorrência foi elaborado);
c-    Suportei calado e me demiti do cargo que ocupava para não trazer ao Ilustre Prefeito Vicente nenhum constrangimento;
d-    Veio a decisão do Eminente Desembargador Almeida Melo, que jogou por terra toda a empáfia do arrogante e despreparado vereador;
e-    Portanto, procurem outro “bode expiatório”, pois o Presidente Eimard agiu corretamente e se assim não o fosse, exerceria eu o meu direito munido de uma liminar judicial que já estaria a caminho caso não me fosse dado o legítimo “DIREITO DE RESPOSTA”;

Em sendo assim, aquele que se sentir ofendido busque no judiciário seus direitos. A tribuna é livre, portanto aquele que faltar com o decoro, se for o caso, deve responder por seus atos tanto o vereador quanto quem ali usá-la nos mesmos moldes de toda edilidade.
“Quem fala o que quer houve o que não quer”

Atenciosamente;

Antonio Leal Dutra