Bonjesuense Ausente: sobraram criatividade e emoção

Programação diversificada agradou o público

O 24º Encontro do Bonjesuense Ausente, ocorrido em 24, 25 e 26 de julho, movimentou Bom Jesus do Galho, sendo marcado pela confraternização entre a população local e aqueles que, hoje, residem em outras cidades, com diversas atividades culturais, esportivas e artísticas.

A reedição da Barraca do Torresmo com Mandioca e o Café da Manhã, servido ao povo na praça, como acontecia nas décadas de 80 e 90, trouxeram um clima de aconchego e nostalgia ao evento, para o que, em muito, contribuiu a Exposição de Fotos e Artes, que retratou a história do município de 1900 aos dias atuais.

Programação
A abertura do evento, na sexta-feira, 24, foi marcada por muita emoção, com Orestes Badaró, destacado seresteiro bonjesuense, cantando o hino oficial de Bom Jesus, acompanhado por Hidelfonso do Sax e Banda, homenageando póstuma os músicos José de Oliveira, o “Zé do Cristo” e Nilton Pires, “Nilton Sapateiro”. A família de Zé do Cristo chegou a confeccionar camisas alusivas à data, distribuídas a amigos. Seu filho, Bruno, muito comovido, agradeceu a homenagem.

Na oportunidade, Joel Tristão e Afonso Luiz Neves do Valle, além de contar um pouco sobre a história dos homenageados e externar o prazer que sentem em serem bonjesuenses, falaram da origem da festa do bonjesuense ausente e de como surgiram a comunicação e o esporte no município.

Saudando aos participantes da festa e, em especial, aos bonjesuenses ausentes, o prefeito Jadir José da Silva afirmou que, apesar das dificuldades financeiras que o município atravessa, devido à crise econômica mundial, jamais, poderia deixar de realizar o evento, declarando que seu governo, sempre, estará disposto a apoiar as manifestações culturais. “Temos que atender os anseios de nosso povo, tendo sensibilidade em descobrir o que ele realmente gosta e necessita”.

O primeiro dia do encontro foi marcado pelas apresentações de Celinho do Acordeon e de Hidelfonso do Sax & Banda.
Prefeito Jadir ladeado pelo Tenente Maestro Ruiter, autoridades e cidadãos bonjesuenses

Na manhã de sábado, 25, os moradores de Bom Jesus foram despertados com alvorada pela Banda de Música do 11º Batalhão da Polícia Militar, que fez o percurso entre a Praça do Zé Amadeu até o centro da cidade, onde, durante o café da manhã, servido ao público, executou várias peças musicais, encerrando o momento com a execução do Hino de Bom Jesus.

Após o evento, foi realizado um passeio ciclístico, pelas ruas da cidade, coordenado por Flaviano Moreira, aberto a todos os interessados.

No período da tarde, como em todos os anos, aconteceu a tradicional partida de futebol entre as equipes dos bonjesuenses ausentes e dos residentes, os quais obtiveram a vitória pelo placar de 4 x 2.

À noite, no palco montado no centro da cidade, aconteceu um recital de poesias, com poetas bonjesuenses, seguido pelo show da banda Beijo Apimentado, que agradou ao grande público presente.

No Clube Municipal aconteceu o tradicional Baile da Saudade, que há oito anos não era realizado, ressaltando que a festa do Bonjesuense Ausente foi criada em 1986, exatamente a partir de uma edição desse baile.

Pela manhã de domingo, 26, após ser servido o café na praça, aconteceu, no Campestre Social Clube, um encontro de som automotivo.

À tarde, foi dada a oportunidade aos artistas locais se apresentarem na praça, com shows de música e dança, quando se apresentaram Waguinho, Zé Eduardo, Janderleison, Maurício e Sérgio Rolinha; Leandro Soares, com Mateus ao teclado; o trio gospel Cintia, Bruno & Flávia e o grupo de dança Reação Corpos.

No encerramento da festa, a banda Toque de Deus apresentou canções católicas e populares de conotação religiosa, numa viagem musical passando por Roberto Carlos, padre Zezinho, padre Marcelo Rossi até padre Fábio de Melo. A seguir, aconteceu show de forró com Gaúcho & Banda.

Fonte: A Semana Agora