quinta-feira, 23 de julho de 2009

Gripe suína leva igreja a mudar rituais em BH

Para evitar transmissão do vírus H1N1, em Belo Horizonte paróquias substituem abraços da paz de Cristo por momento de silêncio e retiram pias de água benta usadas por fiéis para se benzer. "Como pessoas molham as mãos ali, a água passa a ser ameaça", diz o padre José Geraldo Sobreira, da Paróquia Nossa Senhora das Dores, no Bairro Floresta. Em dias de maior aglomeração, duração das missas é reduzida de 1 hora para 45 minutos.

Em vez da calorosa e tradicional saudação da paz de Cristo, o silêncio. No lugar da tão procurada e sagrada água benta, vasilhames vazios. A gripe suína, que já matou mais de 700 pessoas no mundo, sendo 29 no Brasil, começa a mudar, pelo menos por enquanto, tradições seculares do catolicismo. Em Belo Horizonte, onde há 103 confirmações da doença, paróquias, na tentativa de conter a propagação do vírus influenza A (H1N1) nas missas diárias, adotaram medidas que, além de modificar rituais cultivados há séculos pelos cristãos, reduzem a duração das celebrações.

Nota do POL: um procedimento inteligente e que deveria ser adotado também pelas igrejas em Raul Soares. Considerando-se que esta cidade não dispõe de estrutura adequada para enfrentar uma epidemia e do jeito que esse mal vem se alastrando, é melhor prevenir do que remediar.

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