Fotos: Wôlmer Ezequiel | |
| Naohiro: aeroporto ficará perto demais da Cenibra | IPATINGA – Audiência pública no próximo dia 14 de agosto, às 13h, no ginásio poliesportivo de Belo Oriente, vai debater a implantação do novo aeroporto da Usiminas. Mesmo com a decisão do Conselho de Administração da empresa de suspender o projeto da nova usina, em Santana do Paraíso, a remoção do atual aeroporto será levada adiante, para evitar impedimentos em uma instalação futura da usina. A empresa quer evitar o ocorrido com o projeto do aeroporto em Bom Jesus do Galho, cancelado em fevereiro deste ano depois que ambientalistas centraram esforços para mostrar que o empreendimento era prejudicial ao Parque Estadual do Rio Doce.
Ocorre que a nova área, apontada como ideal para o aeroporto, localizada perto da BR-381 e da fábrica da Cenibra em Belo Oriente, está no meio de um novo impasse. O diretor administrativo da Cenibra, Naohiro Doi, confirma que a proximidade da fábrica em Belo Oriente é o maior dificultador para a venda do imóvel. “Vamos primeiro resolver várias questões junto aos órgãos competentes e a Usiminas”, acrescentou.
O diretor também afirma que há outras opções de áreas para o aeroporto, mas todas demandam obras caras de terraplenagem e isso não agrada à Usiminas.
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| Tolentino: região pode ficar sem aeroporto temporariamente | Incertezas O diretor de relações institucionais da Usiminas, Delson de Miranda Tolentino, afirma que a negociação com a Cenibra só será fechada quando a Usiminas tiver certeza de que não haverá problema ambiental para travar a construção do aeroporto em Belo Oriente.
Por causa das dificuldades de áreas adequadas para receber o terminal, o investimento inicial de R$ 80 milhões deverá ser acrescido em até 20%. “Estamos dispostos a chegar até os R$ 100 milhões em função de localização, mas por outro lado não pode chegar a 200 nem 300, aí seria absurdo”, argumenta.
Caso a área não seja encontrada até o dia em que a Usiminas for retomar o projeto de Santana do Paraíso, Delson Tolentino não descarta a possibilidade de o Vale do Aço ficar por um tempo sem aeroporto, com os voos redirecionados para o aeroporto de Governador Valadares. É um sacrifício, no entendimento de Tolentino, que as pessoas poderiam compreender, porque o interesse maior é ter o empreendimento da nova usina em andamento.
Fonte: Jornal Diário do Aço |
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