domingo, 22 de junho de 2008

Prefeitos das cidades envolvidas na Operação João-de-Barro correm o risco de serem presos a qualquer momento

Prefeitos envolvidos no esquema de desvio de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a construção de casas populares e obras de saneamento básico estão na mira da Polícia Federal e podem ser presos ainda nesta semana. Enquanto isso, agentes da PF em Minas continuam no encalço de 11 dos 38 acusados de envolvimento no esquema de corrupção que ainda estavam foragidos. A assessoria da corporação em Belo Horizonte informou ontem que a prisão provisória dos acusados poderá ser convertida em preventiva. Dessa forma, ao invés de, no máximo dez dias, os suspeitos deverão ficar encarcerados até que as investigações sejam concluídas e o inquérito remetido à Justiça.
A partir de amanhã os agentes da PF em Minas vão se concentrar na análise dos documentos apreendidos em sete estados e no Distrito Federal, durante a Operação João-de-Barro, deflagrada na sexta-feira. Os agentes querem, de posse de novos dados, reforçar o pedido feito à Justiça Federal para prender os prefeitos envolvidos no esquema de desvio de recursos do PAC. Os pedidos de prisão já foram encaminhados aos Tribunais Regionais Federais. No entanto, até o início da operação, nenhum deles havia sido autorizado pela Justiça. Por isso, a PF decidiu cumprir os mandados de que já dispunha - de busca e apreensão e prisão de 38 funcionários públicos, lobistas e empresários - e esperar, para uma segunda etapa, por uma decisão da Justiça em relação aos prefeitos.
Ao contrário do que andam propagando os defensores do atual prefeito Vicente Barbosa de que não conseguiram provar nada contra ele e que a Polícia Federal não encontrou nada, é pura balela. A PF vasculhou a Prefeitura e recolheu uma chusma de documentos que ainda vão ser examinados. Portanto, todos os prefeitos das cidades que estão sendo investigadas, inclusive Raul Soares, até prova em contrário, correm o risco, sim, de serem presos a qualquer momento, pois as investigações ainda estão em curso.
(Com informações do Jornal Hoje em Dia)

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