sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Opinião - Idoso já, depois dos sessenta

Quando estou em alguma fila de banco, por exemplo, sinto-me indignado quando sou passado para trás. Inclusive, por esses acima de 60 anos, que têm prioridade garantida por lei. Tenho mais de 60 anos e nem por isso saio por aí furando fila. Primeiro, por que não me sinto um velho. Sinto-me, mentalmente e fisicamente, muito jovem ainda. E, segundo, porque acho um absurdo, principalmente por parte de quem aprovou essa lei maluca, que todo cidadão com mais de 60 anos precisa ser paparicado.

Concordo que as pessoas doentes, mulheres grávidas, deficientes físicos ou com moléstias graves e idosos que estejam capengando mesmo, estes sim, precisam ser poupados de enfrentar uma fila, principalmente, se ela for em uma repartição pública, onde a morosidade é uma marca registrada. Velho, para mim, é só acima dos 80 anos e, mesmo assim, só depois que eu chegar lá e comprovar.

Vejo, aqui em Raul Soares, muitos do Clube da Melhor Idade, depois de 60, 70 e até com mais de 80 anos irem para o forró e dançarem das 8 às 11 h da noite e nunca vi nenhum deles sair de lá reclamando que estava cansado. Pelo contrário, sempre saem mais eufóricos do que entraram. Será que é só a fila mesmo que cansa esse pessoal? Na foto, a fila hoje na agência local do Banco do Brasil, onde um cliente acima dos 60, no caixa 02, usufrui do seu direito legal.

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