Pais de alunos da Escola Menino Jesus de Praga fazem manifesto por construção de sede

Caratinga (MG) - No fim da tarde de quarta-feira (4) os pais de alunos da Escola Estadual Menino Jesus de Praga realizaram uma manifestação pela construção da nova sede da instituição.  O movimento foi organizado pelo colegiado que quer que o Governo de Minas Gerais tome providências sobre o assunto. Os manifestantes se reuniram em frente ao imóvel onde a escola funciona atualmente, à Avenida Olegário Maciel, e caminharam até o antigo prédio, na Rua Coronel Antônio Silva.

Segundo o Colegiado, as obras deviam ter começado em julho de 2013. Ele também questiona como uma escola que recebeu nota 7,4 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) seja “desrespeitada” dessa forma.
Com cartazes e apitos, pais e alunos se concentraram rapidamente e gritaram palavras de ordem, como “Queremos a nossa escola”.

Thaisla Monteiro Pereira é aluna do 6°. Apesar da pouca idade, ela sabe bem o que quer e de suas necessidades para uma educação de qualidade. “Está muito ruim, tem muito aperto, muita gente caindo e se machucando. Queremos nossa escola grande com aquele espaço. As salas de aula são muito quentes e a gente nunca aguenta ficar lá, queremos estudar, mas não tem jeito”.

Ângela Lopes, que é mãe de aluno, afirma a construção da nova escola não pode esperar. “Estou na reivindicação de uma nova escola para a nossa comunidade. A Escola Menino Jesus de Praga é de primeira linha, ganha vários prêmios e a gente não está tendo do governo e nem das autoridades uma reação sequer. Falaram que iam construir a nossa escola na antiga sede e até hoje nada fez, onde está o dinheiro? O trânsito está essa bagunça, precisando de uma organização. Peço às autoridades que olhem com carinho para todas as pessoas que necessitam dessa passarela organizada”.
Ângela Maria da Silva Braga também acredita que um novo espaço atenderia melhor os alunos. “Onde as crianças estão, a capacidade é pouca para eles; não tem área de lazer, é muito calor e as salas são abafadas. Necessitamos da outra escola. O trânsito também é muito perigoso”, finaliza.

Com informações do Diário de Caratinga