terça-feira, 8 de outubro de 2013

Abandone a culpa, senão...

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Todas as religiões criaram culpa em você, e é assim que elas o exploram. Elas criam culpa em você, e você acaba procurando um sacerdote; você acaba indo a uma igreja, a um templo para rezar, porque está se sentindo culpado, em pecado. Elas vivem lhe dizen­do que você é um pecador.

E por que você é pecador? Por que Deus cria pecadores? Se é assim que ele trabalha, então a culpa é dele!

Por que Deus criou Adão e Eva como os criou? Por que ele lhes disse para não comer da árvore do conhecimento? Se não tivesse dito, acho que eles não teriam descoberto aquela árvore; no grande e vasto jardim do Éden, eles não teriam sido capazes de descobri-la. Ao dizer-lhes: “Não comam da árvore do conhe­cimento”, ele os deixou obcecados com a ideia.
Agora era muito difícil para eles não comer da árvore. Deus foi o responsável, nin­guém mais.

“Um homem estava viajando por uma estrada quando de repente sentiu uma necessidade urgente de evacuar.

Por acaso passava por uma enorme mansão; estava tão desesperado que su­biu até a casa e tocou a campainha. Quando a empregada aten­deu, ele lhe explicou a situação e perguntou se poderia usar o ba­nheiro.

A empregada disse: ‘Espere um minuto, senhor, vou per­guntar à dona da casa’.

Ela voltou e disse: A patroa diz que o senhor pode usar o banheiro, mas sob nenhuma hipótese deve apertar o quarto botão!’.

Ele foi conduzido ao mais luxuoso ba­nheiro, com decoração de ouro e carpetes forrando todas as pa­redes. Com grande alívio, ele se sentou e evacuou. Aí, notando os botões na parede, ele apertou o primeiro — e jorrou água mor­na, ensaboada, que lavou seu traseiro.
Fascinado, ele apertou o segundo botão - e subiu uma água fria, perfumada para limpá- lo. Maravilhado, ele apertou o terceiro botão - e uma mão tra­zendo uma toalha macia apareceu e o enxugou delicadamente.

Aquilo era demais! Ele não podia resistir à tentação. Apertou o quarto botão. Uau! Que dor excruciante... ele acordou no hospital. A dona da casa estava ao lado de seu leito. ‘Eu lhe falei, avisei que não apertasse o quarto botão’, ela disse.

‘O q-que e-e-era o quarto b-botão?’, ele perguntou, fraco e gaguejando. ‘Aquele’, respondeu ela, e o meu removedor de absorventes!’.”
Abandone toda a culpa. Senão, cuidado com o removedor de absorventes!

Osho, em "Filhos do Universo: Reflexões Sobre Desiderata"
Imagem por mag3737
Publicado no blog palavras de Osho

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