segunda-feira, 24 de junho de 2013

Aprovado o Projeto da Cura Gay

Por Nélio Azevedo

curagayO projeto protege o profissional de psicologia quando procurado por alguém com angústia sobre a sua sexualidade”, disse Marcos Feliciano.

Será que, ao se ver fragilizado, enganado, espoliado e embriagado de religião alguém precisará de um projeto de lei para garantir seu direito de ser atendido por um profissional de psicologia na sua busca por tratamento? O país se torna um pioneiro no tratamento de uma doença que só existe na cabeça dos homofóbicos. Desde 1993 que a OMS não reconhece o homossexualismo como doença.

O CFP – Conselho Federal de Psicologia rejeita esse tratamento e é o órgão bastante para determinar quais são as atribuições dos psicólogos, será que alguma comissão no Congresso poderia determinar quais são as atribuições dos pastores? E, se eles puderem determinar a suspensão do dízimo cobrado dos fiéis?

Se uma pessoa está mal resolvida com sua opção sexual ele já tem garantido pela Constituição o direito de procurar ajuda psicológica ou psiquiátrica, não teria necessidade de ser criada uma lei específica para a garantia desse direito. No meu entender, o CFP é quem deveria arbitrar sobre a conduta e a regulamentação da profissão do psicólogo, sob os auspícios do Conselho Nacional de Saúde que tem autoridade para tal, não um bando de fanáticos religiosos que colocam suas crenças acima da Ciência e do direito.

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