Por Nélio Azevedo
Há muito tempo que eu não via um time jogar tão certinho como vem jogando o time do Atlético na Taça Libertadores, dá gosto ver aquele toque de bola refinado e uma chuva de gols; desde 2003 quando o Cruzeiro conquistou a Tríplice coroa que não se via. Nós que já ultrapassamos a casa dos 50 assistimos a grandes jogos de futebol em que o talento de alguns craques deixava a gente extasiado e o resultado do jogo não era o mais importante, o que valia era a graça do drible, a jogada genial que caprichosamente nem resultava em gol como aquele lance em que o Rei Pelé dá um drible de corpo no saudoso Mazuquievsky na copa de 1970.
Pois bem, ontem eu que sou cruzeirense de carteirinha torci pela vitória do Galo, não pelo fato de jogar contra um time argentino, mas porque vem jogando um futebol de primeiríssima, no entanto, a tragédia já se anunciara no decorrer da partida. Os indesejados vizinhos mais uma vez mostraram ao que vieram, queriam criar tumulto para esconder a vergonha de uma derrota acachapante. Como os jogadores do Galo não entraram na catimba deles que partiram para cima da polícia num ato desatinado que só não acabou em tragédia porque os policiais se mantiveram firmes no propósito de conter aquela selvageria, mesmo tendo sido agredidos covardemente como foi o caso da Comandante Cláudia Romualdo. Os atleticanos se lembram bem do que enfrentaram em Rosário Central quando o técnico Leão sofreu um traumatismo na face e vários jogadores foram agredidos, inclusive por policiais argentinos.
Lembro-me de dois fatos que ocorreram no século passado, durante o jogo entre a Argentina e a Inglaterra pela Copa de 1966 em que o jogador argentino Ratim mostrou a genitália para a tribuna de honra onde estava a Rainha Elizabeth e o outro é que durante muito tempo os clubes europeus se negavam a enfrentar times uruguaios e argentinos pelo Mundial Interclubes por causa da violência e a deslealdade empregada pelos sul americanos.
Acho que o mesmo deveria ser feito aqui, os times brasileiros não deveriam participar dessa copa, a Commebol só tem olhos para os times de países de língua espanhola, permitindo absurdos que já estamos cansados de assistir. Não faria falta nenhuma para nós e, garanto que os patrocinadores pensariam duas vezes entes de investir numa copa sem a presença dos times brasileiros. A cara de pau é tão grande que a gente vê o sorriso indisfarçável na cara lambida de alguns jogadores depois da baderna e, para completar, os jornais argentinos culpam os policiais brasileiros pelo episódio, os santinhos portenhos já foram indultados pelos jornais e pelo presidente da Federação Argentina ou Sul americana de Futebol, que é o pai do presidente do Arsenal, campeão argentino do ano passado.
Se o melhor time de lá é essa porcaria que leva dez gols em duas partidas contra Galo doido, imagina o que não fariam os outros para demonstrar a estupidez e a falta de esportividade tão comum naquela gentinha que tem aportado por aqui. (lembra do Tigres no jogo contra o São Paulo?) eles que têm o melhor jogador do mundo, têm até Papa, mas não sabem perder, ou melhor, só sabem perder.
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